Hoje, dia 12 de fevereiro, é o Dia de Darwin, pois foi o dia em que ele nasceu em 1809.
Com Darwin, tivemos o início do conceito da teoria evolutiva e, posteriormente, a teoria da seleção natural. Atualmente, verificamos que, desde então, a humanidade só pode estar a “evoluir negativamente”.
Quando se vê adolescentes à pancada, sem qualquer tipo de motivo ou por meros motivos tão triviais, ficamos perplexos, mas, como disse um piloto alemão, Erich Hartmann, “a guerra é um lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam se matam entre si, por decisão de velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam”.
Desde que me lembro de sair à noite que assisti a pancadarias, fossem na rua, fossem em bares e discotecas. Nunca estive envolvido em nenhuma, até porque acredito que cairia rapidamente. Mas a questão com a teoria da evolução de Darwin coloca-nos questões. Já conseguimos ir à Lua há mais de 60 anos, já se consegue comunicar com alguém a milhares de quilómetros, Viajamos como nunca, conhecemos milhares de pessoas, conseguimos ter as notícias à mão, temos uma câmara fotográfica e de filmar num telemóvel… Mas ainda temos algo tão primitivo como andar à pancada? Claro que sim… Os animais na selva ainda fazem isso, é algo natural. É a seleção natural… “só os mais fortes sobrevivem”, não é assim a teoria mas a verdade é que os animais, muitas vezes, têm mais traços humanos que os próprios humanos. E nos humanos, subsiste a animalidade, por mais séculos de civilização que criem uma pelica de verniz urbano. Por exemplo, na semana passada um orangotango tentou salvar um guarda que estava num rio cheio de cobras, a imagem foi captada por um fotografo amador na área de conservação no Bornéu.
Mas nestas cenas todas, tal como os bodes batem com os cornos para mostrar a sua virilidade, ainda é assim que os humanos, alguns, ou serão todos?, se portam de quando em vez.
Ainda para celebrar Darwin, constate-se que a Europa está a conseguir algo único, que, até agora, nunca havia acontecido: a próxima geração viverá pior que a antecessora, quando os nossos antepassados viveram sempre piores do que nós, ao passos que e nós havíamos sempre evoluído. Os nossos avós que nada tinham, conquistaram, na luta e no trabalho, a evolução que tiveram, e já conseguiram dar alguns estudos aos nossos pais Estes, por sua vez, pais deram-nos mais estudos e por aí adiante… Agora chega à nossa vez, será que vamos dar aos nossos descendentes o mesmo que nossos pais nos deram? Tal como dizia Josiah Bartlet, personagem interpretada por Martin Sheen na série “Os homens do Presidente”, que representava um Presidente dos Estados Unidos da América: “Devemos dar aos nossos filhos mais do que nós recebemos!”
Tal como diria Darwin: “O homem, com suas nobres qualidades, ainda carrega no corpo a marca indelével de sua origem modesta.”
Publicado no JM-Madeira - Siga Freitas
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