As redes sociais com a Web 3.0
adquiriram uma dimensão que ninguém podia imaginar, ao ponto de influenciar e
até decidir futuro das organizações e dos países, nomeadamente incutir o
comportamento das massas.
A verdade é que cada vez mais as
eleições no Mundo poderão ser decididas nas redes sociais e não nas ruas. Seja o
exemplo dos Estados Unidos da América, seja do Brasil. Na Europa o mesmo
fenómeno já começa a chegar, apesar da comunicação social tradicional tentar
remar contra essa nova maré.
No Brasil, Jair Messias
Bolsonaro, numa campanha quase sem dinheiro, utilizando unicamente 15 segundos
da televisão, através das redes sociais (Facebook, Twitter e Whatsapps)
conseguiu uma votação de 60 milhões de brasileiros. É incrível, goste-se ou não
do seu estilo, a realidade é que ele é o novo Presidente do Brasil. O
Presidente do Brasil da era digital. Soube utilizar as redes sociais, as
massas, o medo, mas também teve coragem de enfrentar o “politicamente correto”
para combater e conseguir vencer. A sua vitória é essencialmente, não só contra
as políticas e a corrupção do PT, mas também contra a comunicação social
tradicional que sempre tenta impor um candidato a vencer.
Não sei responder se o Brasil
ficará melhor ou pior, mas as redes sociais vieram para ficar, impor limites à
sua capacidade de comunicação é um fascismo e será um retrocesso na evolução
humana. Podem questionar e as “fakes news” lançadas? “Fakes news” existiram de
ambos os lados, é preciso é alertar e regular melhor toda a questão das “fakes news”,
desde quem fabrica como quem as partilha. Mas primeiro, é necessário alertar e
consciencializar as pessoas que existem “fakes news”.
Se, alegadamente, em tempos o
Major Valentim Loureiro oferecia eletrodomésticos, hoje a simples oferta de
eletrodomésticos pode constituir não só a aquisição de um bem, porque com a “Internet
das Coisas”, estes mesmos equipamentos podem informar e dar dados concretos do
utilizador a alguém e aí poder transformar esses dados em algo útil para uma
campanha, seja essa publicitária, seja para fins mais obscuros.
Publicado na Revista Madeira Digital - Novembro
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