domingo, 2 de setembro de 2018

GOVERNAR PELA METADE!

António Costa na pré-campanha eleitoral anunciou que irá beneficiar os portugueses que queiram regressar a Portugal (aqueles que emigraram durante a crise) em 2019 a 2020, contudo, não é capaz de beneficiar aqueles que ajudaram Portugal a sair da crise.

São várias as questões que gostaria de colocar a este candidato a primeiro-ministro e a toda a esquerda que suporta este senhor como primeiro-ministro.

1. Benefício fiscal: diminuir em 50% os impostos àqueles que regressem durante 3 anos? E aqueles que ficaram cá?

2. Já agora, aqueles que regressam têm direito e acesso à saúde, mas, nestes anos, nada contribuírem para que a mesma funcionasse? Acho bem que tenham acesso, mas qual é contrapartida deles? Só o regresso deles?

3. Porque não incentivar a natalidade? Incentivar a constituição familiar, num país com graves problemas demográficos?

4. Eu percebo que seja importante o regresso dos emigrantes, mas e aqueles que ficaram cá a aguentar o barco?

Um exemplo claro de toda esta situação é verificar o que aconteceu no século XIX, aquando das invasões francesas em que o Rei e as Cortes fugiram para o Brasil. Os portugueses de Portugal ficaram entregues a si mesmos, com uns ingleses que, em vez de nos defenderem em conjunto com as tropas portugueses, era essa a sua missão, alem disso roubavam-nos, exatamente como os franceses que vinham com esse propósito. Já o Rei fugiu com o propósito de melhorar as suas condições e proteger-se.

Assim, os emigrantes que abandonaram país, como o Estado abandonou todos os cidadãos, mas aqueles que ficaram cá a segurar o “barco”, tal como os portugueses que ficaram em Portugal a defender, no tempo de D. João VI, que benefícios terão? Aqueles que abandonaram Portugal, porque hão de ser beneficiados no seu regresso?

Eu próprio, nessa época ponderei emigrar, mas nunca tive a expetativa de ser beneficiado no meu regresso a Portugal. É um ato de coragem emigrar, mas de maior coragem é regressar a Portugal. Mas, todos os portugueses devem ser tratados da mesma forma, de forma equitativa. Quando ainda, nós, madeirenses, somos prejudicados e não nos é dado igualdade de direitos plenos.

Amigo Costa, aguardo ansiosamente que reduza os 50% do IRS não só para os emigrantes, mas para todos os portugueses. Todos merecemos, como diria o Pedro: “Está-nos a sair do lombo.”.

JM-Madeira - Siga Freitas

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