quarta-feira, 9 de maio de 2018

O SILÊNCIO DOS INOCENTES

Este não é o título da série de filmes Hannibal Lecter, mas sim o que se passou nestas semanas, pelo silêncio de inocentes ou falta deles.

Primeiro ponto: O PS abandonou Sócrates, uma atitude completamente cobarde, pelo menos nesta fase, porque, se tivesse sido logo de início, compreendíamos, mas só agora. Apesar de há muito achar que há vários indícios de alegada corrupção, pois como diria o Tribunal da Relação: “Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vêm.”

A ex-namorada de José Sócrates, também agora vem dizer: “ele mentiu… ultrapassou mesmo todos os limites.” Está a gozar connosco? Será que ninguém ouviu as escutas que estão no Youtube em que ela pede uma casa de não sei quantos milhões no Chiado? Ela não conhecia a família de Sócrates ou achava que eram ricos? Ela, como jornalista, sabia claramente o ordenado de um primeiro-ministro, após ser primeiro-ministro vivia da “fortuna de família”. Neste momento, é feio o que ela fez. Ela devia abster de dizer o quer que seja.

Sócrates não é santo, não sei se o Ministério Público vai encontrar a proveniência do dinheiro que Sócrates recebia e se houve ou não algum tipo de favorecimento. Sócrates mentiu, mas só mentiu a quem nele acreditava, eu não acreditava. Quem é que acreditou nele? A verdade é que ele tirou muitos da cepa torta.

Segundo ponto: Condecoração ao Dr. Alberto João Jardim: esta condecoração independentemente do partido, do grupo ou o quer que seja devia ser unânime ou, pelo menos, não existir qualquer tipo de voto contra. Alguém defendeu mais a Madeira que o Antigo Presidente do Governo Regional? É claro que travou combates contra os restantes partidos, pois ele pertencia a um partido. Mas estes últimos quase 40 anos, são obra dele. Os bor(r)ucratas e tecnocratas dizem que fez. É verdade… Fez dívida, mas, se não fizesse a dívida, hoje não tínhamos aeroporto, não possuíamos vias de comunicação, não possuíamos escolas, não existiriam condições e infraestruturas necessárias para toda e de toda a população madeirense. E só fustigou, merecidamente, a alguns com as palavras que classificava as atitudes desses idiotas (in)úteis que preferiam andar agachados a Lisboa do que a defender a Madeira.

Muitos não querem, mas o Dr. Alberto João Jardim já está e ficará na história da Madeira, mas, acima de tudo, de Portugal como o maior autonomista e aquele que mais defendeu o Povo Madeirense em todas as situações e abdicou de uma carreira política nacional e/ou até internacional (sem contarmos o cargo de Presidente das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia) em prol dos seus e não do seu umbigo.

Aqueles que acham que ganham votos em ser contra o Dr. Alberto João Jardim a fazer páginas de jornais ou de Facebook, para agradar internamente, é preciso lembrar de onde vieram alguns - vieram da JSD, outros andaram perdidos por aí, mas aqueles que passaram pelo PPD/PSD nota-se que não passam de espíritos mesquinhos, vingativos e tristes por o Dr. Alberto João Jardim não ter visto neles aquilo que eles achavam que eram: uns gatinhos com manias de tigres!

Congratulo o PS/Madeira pela coragem em votar a favor da condecoração.

A condecoração não basta, penso que é preciso mais, o Dr. Alberto João Jardim merece mais, além do reconhecimento eterno que o Povo Madeirense tem e terá nas gerações vindouras pela obra feita!

Sem comentários:

Enviar um comentário

O blogue Madeira Minha Vida não é responsável pelos comentários reproduzidos no blogue.
Cada comentário é da responsabilidade de quem o redige.

Comente com ponderação!