quarta-feira, 25 de abril de 2018

REPÚBLICA DAS BANANAS


Hoje passaram 44 anos desde que Salgueiro Maia, um homem que iniciou uma revolução que ambicionava um país democrático e livre, deu o passo decisivo da Ditadura para a Democracia. Como é óbvio, a liberdade conseguiu-se, mas a democracia será que se conseguiu e se atingiu, em pleno, a mesma?

O que falta concretizar do 25 de abril?

- Não pode continuar a existir barreiras entre o interior e o litoral, as ilhas e o continente.

- Uma lei para os pobres e uma lei para os ricos.

- Uma lei para políticos e outra para os restantes.

- Continuar a existir corrupção.

- Maior justiça social.

- Garantia de segurança.

- Maior proteção social.

Se a revolução trazia como designo os 3 D’s de Democratizar, Descolonizar e Desenvolver, falta-nos dois D’s, o de democratizar plena e desenvolvimento integral, não só o desenvolvimento infraestrutural, mas o desenvolvimento social.

Toda esta revolução em momentos faz-me lembrar a pequena história de George Orwell: “Animal Farm” ou em português “o triunfo dos porcos”. Aqueles que estavam no meio do animais, neste caso, os porcos, ficaram no poder e no fim acabaram a negociar e a serem piores para os restantes animais e negociavam a vida dos animais e trabalho com os humanos, aqueles que tinham expulsado na revolução. Conhecem alguma semelhança?

Esta semana vimos alguns dos inquéritos do Sr. Pinto de Sousa, o gestor premiado pela própria empresa, o presidente da empresa e outros tantos. Aqui fica clara a demonstração. Será que, pelo menos por desrespeito às autoridades, esta gente não leva qualquer tipo de advertência? Já agora a questão que gostaria que se fizesse era a seguinte: de onde veio aquele dinheiro todo?

O 25 de abril merecia mais, merecia melhor. As alegações de alguns de que Portugal é um país pobre são uma treta, na verdade tem é demasiados corruptos.

Portugal não pode estar condenado neste estado, neste ad eternum em austeridade para o povo, sem que o Povo tenha garantido estar ao nível dos restantes países europeus. Temos que ser a cara da Europa para o Mundo, como disse Camões, e não a cauda dessa Europa.

O 25 de abril só se cumprirá com um novo 25 de novembro, agora para combater o totalitarismo dos interesses de meia dúzia contra o interesse da maioria dos cidadãos.

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