quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Gravidez, parto e amamentação, os 3 testes de resiliência sem concorrência

Sermos nós - só o somos devido à existência de uma mãe, a nossa. A verdade é que, no empreendedorismo, inovação e também no emprego, a mulher, e em especial as mulheres grávidas, e, posteriormente, as mães sofrem de uma determinada discriminação. Um dos pontos é que as mães fazem uma pausa na sua carreira, isto é, abdicam, em parte, da sua carreira para criar uma criança, criar um novo ser humano.

Mas a verdade é que a mulher, enquanto grávida e também enquanto mãe, adquiriu competências que os outros seres humanos não possuem, em especial a capacidade de superação, a capacidade de serem mais criativas, designers, são na verdade super humanos. Nestas capacidades que desenvolve, muitas vezes conseguem empreender e inovar, criando os seus próprios empregos. Mas a verdade é que outras sentem dificuldade e ou não é esse o seu objetivo, mas sim regressar ao seu emprego ou ter um emprego.

E a certa altura as empresas irão questionar: “o que esteve a fazer neste tempo parada, sem trabalhar?” Na verdade é que a mulher, nesse tempo todo, teve oportunidade de adquirir novas skills que poderão superar novos desafios propostos pela empresa.

Para solucionar este desafio, eis que surgiu o site/empresa americano: thepregnancypause.org que ajuda as mães a completar e continuarem a preencher o seu currículo. Esta é uma empresa que permite as mães adicionarem no Linkedin como se estivessem lá a trabalhar, e nesse tempo descrevem todas as experiências novas que têm tido. É claro que podem contactá-los e eles darão ideias de como completar o seu currículo no Linkedin.

A minha esposa, como estava a sair de um programa de emprego, quando foi mãe, tomamos a opção de ela ficar em casa durante 11 meses até o nosso bebé entrar na creche. As capacidades que ela adquiriu foram imensas, em especial a de superação e de lidar com stress, mas também situações extremamente complexas e novas. Foi médica, enfermeira, motorista, professora, cozinheira e outras tantas coisas durante os 11 meses que esteve em casa. Conseguiu acabar sempre os dias com o bebé a dormir, mas ambos com um sorriso nos lábios.

Ser mãe não são férias, são, sim, um emprego 24 por 24 horas.

Artigo publicado na Revista Madeira Digital

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