"Bruno não quer na CMF uma “rampa de lançamento para outros projectos pessoais”
Quais as razões que fundamentam a sua candidatura à C. M. do Funchal?
Dediquei os últimos oito anos da minha vida profissional ao Funchal e tenho como único propósito servir esta cidade, que conheço como as palmas das minhas mãos.
A equipa que honrosamente lidero tem um projecto para o Funchal assente nos princípios da social-democracia e na Doutrina Social da Igreja. Um projecto inclusivo que não deixa ninguém à margem. O Funchal faz-se pelos seus cidadãos, todos são importantes nesta cidade que queremos moderna, competitiva, inovadora, solidária, participativa e plural.
Como imagina o relacionamento entre a Câmara e o Governo depois destas eleições?
De total autonomia e profundo respeito institucional.
Sou um municipalista convicto e defenderei, como sempre fiz, os interesses do Funchal acima de qualquer outra questão. Mas também sei que a cidade e a sua população só têm a ganhar se a cooperação institucional funcionar entre os poderes democraticamente eleitos.
Agora, esta Câmara não pode é servir de rampa de lançamento para outros projectos pessoais. Isso sim, é desrespeitar o município e o voto dos funchalenses.
Caso seja eleito presidente, que obra ou projecto gostaria de concretizar em especial?
Há dois projectos especiais: concluir a obra do Lido, uma infra-estrutura emblemática do Funchal e muito importante para os funchalenses e estreitar os laços com os Centros de Investigação e Inovação. Teremos de ser muito criativos nos próximos anos para alavancarmos a nossa economia, levando a mais competitividade, emprego, riqueza e ao mesmo tempo, atraindo investimento externo.
No centro da cidade, tenciona fechar mais ruas ao trânsito? É possível criar equipamentos públicos e de lazer em zonas intermédia do concelho? E que fazer nas zonas altas?
O centro histórico tem hoje já muitas ruas limitadas ao trânsito. Qualquer intervenção tem de ser muito bem equacionada no interesse de todos, salvaguardando o equilíbrio entre ambiente, desenvolvimento comercial e segurança.
Nas zonas intermédias é possível e desejável reforçar a rede de hortas urbanas, bem como criar pequenos jardins com infra-estruturas para a prática de desporto ao ar livre e parques infantis.
Sobre as Zonas Altas, iremos continuar a privilegiar estas áreas da nossa cidade implementando micropolíticas em várias valências, nomeadamente no alargamento de algumas veredas e na construção de parques de estacionamento.
Continuaremos a apoiar a ASA e ADECOM e introduziremos o apoio jurídico aos munícipes no Gabinete Técnico das Zonas Altas, de modo a regularizar a situação de algumas habitações.
Um tema à sua escolha que queira referir/valorizar nesta apresentação No centro histórico cerca de um terço dos edifícios existentes estão degradados ou em ruína, pelo que a reabilitação urbana é uma prioridade, capaz de funcionar como motor de dinamização económica, incrementando numa primeira fase, o sector da construção civil. Permitirá também o aparecimento de pequenas unidades turísticas, de habitação para os mais jovens, bem como habitação social. Com mais habitantes no centro do Funchal, o chamado comércio de proximidade ganhará um novo dinamismo e o centro terá mais vida, salvaguardando sempre a nossa identidade, a alma da cidade.
prioridades do município
social
Apoio coordenado às IPSS’s no auxílio aos munícipes mais carenciados, através da criação da Plataforma Social do Funchal. Fomentar o empreendedorismo social e a criação de emprego.
economia
Criação de Unidades de Acompanhamento e Gestão do Comércio Urbano, juntando CMF e associações empresariais. Promoção de eventos e criação de roteiros temáticos que dinamizem o comércio tradicional.
turismo
n Continuar a aposta na preservação ambiental da cidade do Funchal, das cidades mais limpas, verdes e floridas da Europa. Maior envolvimento da Câmara Municipal do Funchal na Associação de Promoção da Madeira.
desporto
Dinamização do conceito de desporto para todos através do reforço de pequenas infra-estruturas desportivas em jardins e outros espaços públicos. Prossecução do projecto dos ginásios comunitários.
cultura
n Conversão do antigo Matadouro num centro de referência cultural, autêntica oficina criativa das várias expressões culturais. Reforço do calendário de eventos e dinamização dos equipamentos culturais da Cidade.
análise ao mandato actual
o que correu
bem?
O equilíbrio das finanças municipais; a adopção de novas políticas como a criação de hortas municipais, de mobilidade e de acessibilidade. Mas, sobretudo, a forma como nos erguemos, após o 20 de Fevereiro.
o que correu
mal?
Nestes 4 anos não conseguimos concretizar o que inicialmente tínhamos previsto, dada a imprevisibilidade das catástrofes ocorridas e que originaram uma grande sobrecarga nos recursos humanos, técnicos e sobretudo, financeiros da Autarquia."
in Fonte
Ao contrário de muitos que se candidatam ao Funchal, já foram candidatos à República e à ALRAM e na verdade só querem o poder pelo poder, sem se preocuparem com as pessoas, o Dr. Bruno Pereira é a única pessoa capaz de poder liderar a Câmara Municipal do Funchal, com uma capacidade de visão estratégica, domínio e conhecimento claro da cidade do Funchal. Ele deseja unicamente o melhor para esta cidade que é nossa, e o melhor para todos os funchalenses e uma união de todo o Funchal, como sempre esteve. O Dr. Bruno Pereira é aquele que se preocupa com as pessoas e resolve e soluciona os problemas dos funchalenses, é assim que deve ser um autarca.
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