Desde que nasci soube distinguir a Madeira dos Açores como é óbvio, porém parece que existe alguns ignorantes que para eles tudo é a mesma coisa... No entanto não é por isso que estou a escrever este post.
Esta foto que coloco é um exemplo de isolamento que existe na Madeira, que se quebrou em certa parte com o túnel, é o Curral das Freiras.
Ontem, dia 28 de Maio, deu na SIC no Jornal da Noite algo preocupante acerca da insularidade. Falavam da ilha do Corvo, e eu revi-me em certas situações. Vi que a insularidade que a Madeira e Porto Santo vivem não se compara nem pouco nem mais ou menos com uma situação daquelas, será pela política que muitos gostam de chamar fascista? O que é uma falácia, ou será porque todos nós, madeirenses, gostamos que o arquipélago da Madeira vá mais além…
Na ilha do Corvo existe aproximadamente 400 pessoas, o mesmo que muitas aldeias nos confins do nosso pequeno país, só de imaginar o que é viver sem objectivo de vida, ou melhor o único objectivo de vida passe em sair da nossa terra e ir viver para outro lado, isto para os que ainda tem sonhos, isto deixa-me triste. Porém existia algumas pessoas lá que esses sonhos já desapareceram e parece que esperam que um dia os seus olhos fechem num sono profundo...
Eu sinceramente entendo que só quem deve criticar a sua terra são as pessoas da terra, porque eu também não tolero que as pessoas de fora da minha pérola a critique destrutivamente. Mas eu pergunto: porque é que a população da ilha do Corvo não tenta se desenvolver e fazer com que seja um local atractivo aos investidores, para o turismo, por exemplo...
Sempre que olho para Portugal vejo que somos tão pequenos, porém com uma diversidade de cultura e uma mentalidade tão diferente de local para local, pessoas que o seu único objectivo de vida é esperar pela morte... Será isto vida para quem deu tanto pelo seu país? Na minha Madeira isso poderá acontecer, porém essas pessoas tem pequenas coisas que lhes faz alegrar a vida e lhes enche e deixam de pensar que mais dia, menos dia poderão ter o seu nome cravado numa lápide.
Quem me dera poder alterar a insularidade que existe em cada um de nós...
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