quinta-feira, 22 de maio de 2025

Heterónimos das redes sociais


Como era bom ter um perfil falso. Vá, admitamos: quem nunca teve um? Ou pelo menos nunca quis ter? Um cantinho anónimo para espreitar, comentar, provocar ou simplesmente existir sem ter de levar com o peso do nome próprio e da fotografia do batizado.

Lembram-se das aulas de Português? Aqueles dias em que nos tentavam impingir o Fernando Pessoa e os heterónimos? Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos, Bernardo Soares... e o próprio Pessoa, esse mestre do “sou muitos, mas sou eu”. Na altura parecia tortura. Mas afinal... era treino!

Treino para os dias de hoje, em que estamos todos nas redes sociais e ninguém é exatamente quem parece ser. Quem dizia que o que aprendíamos na escola não servia para nada... olha, aí está a prova de que serviu: estamos todos a viver como heterónimos nas redes sociais.

Como era bom ter um perfil falso. Vá, admitamos: quem nunca teve um? Ou pelo menos nunca quis ter? Um cantinho anónimo para espreitar, comentar, provocar ou simplesmente existir sem ter de levar com o peso do nome próprio e da fotografia do batizado.

Lembram-se das aulas de Português? Aqueles dias em que nos tentavam impingir o Fernando Pessoa e os heterónimos? Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos, Bernardo Soares... e o próprio Pessoa, esse mestre do “sou muitos, mas sou eu”. Na altura parecia tortura. Mas afinal... era treino!

Treino para os dias de hoje, em que estamos todos nas redes sociais e ninguém é exatamente quem parece ser. Quem dizia que o que aprendíamos na escola não servia para nada... olha, aí está a prova de que serviu: estamos todos a viver como heterónimos nas redes sociais.

Como era bom ter um perfil falso. Vá, admitamos: quem nunca teve um? Ou pelo menos nunca quis ter? Um cantinho anónimo para espreitar, comentar, provocar ou simplesmente existir sem ter de levar com o peso do nome próprio e da fotografia do batizado.

Lembram-se das aulas de Português? Aqueles dias em que nos tentavam impingir o Fernando Pessoa e os heterónimos? Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos, Bernardo Soares... e o próprio Pessoa, esse mestre do “sou muitos, mas sou eu”. Na altura parecia tortura. Mas afinal... era treino!

Treino para os dias de hoje, em que estamos todos nas redes sociais e ninguém é exatamente quem parece ser. Quem dizia que o que aprendíamos na escola não servia para nada... olha, aí está a prova de que serviu: estamos todos a viver como heterónimos nas redes sociais.

Chamem-lhe literatura digital, chamem-lhe esquizofrenia online, chamem-lhe segunda-feira nas redes ou até trabalho. Nós cá chamamos vida moderna. E a verdade é que o Fernando já andava lá... só não tinha o Facebook ou o Instagram, mas uma coisa é certa: “Tenho em mim todos os sonhos do mundo.”


JM-Madeira - Siga Freitas

Sem comentários:

Enviar um comentário

O blogue Madeira Minha Vida não é responsável pelos comentários reproduzidos no blogue.
Cada comentário é da responsabilidade de quem o redige.

Comente com ponderação!