terça-feira, 25 de abril de 2017

O mundo em 3D: o que vê é real ou virtual?


Muitas vezes, coloco-me a imaginar como seria o Mundo se este ou aquele acontecimento tivesse sido diferente, aquilo a que chamamos a história contrafactual. Vamos a exemplos: como seria a história mundial, quando Pilatos questionou “Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus, chamado de Cristo?”, se Jesus tivesse sido a escolha?

Outro exemplo que me questiono é como seríamos hoje se os Mouros tivessem ficando na Península Ibérica? Ou se os chineses tivesses chegado primeiro à Europa, do que nós, portugueses à Ásia, por via marítima? Como seriam se a Tríplice Aliança tivesse ganho a I Guerra Mundial ou até como seria o Mundo se o III Reich tivesse ganho a guerra, como seria o Mundo atual? É claro que estas possibilidades mudariam o Mundo, drasticamente, do mesmo modo que o domínio do fogo, a descoberta da roda.

Todos os acontecimentos têm um importante impacto no Mundo, até o chamado efeito borboleta, em que o bater das asas de uma borboleta num lado do Mundo provoca um furacão noutro lado do Mundo.

Para esses acontecimentos que não aconteceram, nunca saberíamos o que seria hoje o mundo se eles houvessem acontecido, mas, e o amanhã? Será que seria possível prever com bases nas descobertas de hoje? Se pensarmos que a rede, a (inter)net mudou completamente o Mundo em poucas décadas, qual é a descoberta que está hoje a acontecer que mudará o Mundo? Isso ninguém poderá responder, até porque ninguém consegue prever qual é o invento que mudará o Mundo. O caso da Kodak, muito conhecido no meio do empreendedorismo, é sem dúvida o exemplo de como é difícil prever o futuro, eles tinham a tecnologia da fotografia digital, mas acharam que a analógica devia continuar e continuar, e a verdade é que outras empresas avançaram para o digital e a possibilidade de qualquer um ter um laboratório de fotografia em casa cativou o Mundo o inteiro, e a Kodak ficou presa num conceito que lhe deu muito sucesso, mas que foi ultrapassada pelo futuro. Há algo que nos diz muito do Mundo, que é se se muda ou o Mundo nos muda. No caso da Kodak, foi o Mundo que os mudou e eles simplesmente desapareceram. Casos mais recentes como a RIM (produtores do Blackberry) da Nokia e outros são exemplos claros de como é importante estarmos em constante mudança; se há 100 anos uma marca estaria a perpetuar-se no mercado, atualmente uma marca está na ribalta pouco tempo.

Com isto, falemos da Nokia, o que te parece o ressurgimento do Nokia 3310, pergunta-se se será esta a rampa de lançamento da Nokia, apesar de ser um telemóvel que uma parte do mercado procura, essencialmente por causa da bateria e da sua resistência. Eu, enquanto, consumidor de smartphones, não é um telemóvel que me apaixone, antes pelo contrário, aguardo ansiosamente pela construção de um smartphone revolucionário, com hologramas e com imagens 3D, isso será interessante.
Como será o Mundo nesse dia?

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