domingo, 8 de setembro de 2013

A festa liberdade será com Jazz



A imagem mostra o público da Festa da Liberdade a ouvir um concerto de música clássica, Bach, certamente! A festa da liberdade é um festival pimba ou jazz? André Escórcio, conhecido preparador físico do PS, julga-se também com capacidades de treinador político. Um homem dos sete ofícios. Quando eu era criança, aprendi uma canção popular que chamava-se “A loja do Mestre André”. Este mestre André parece que sabe de tudo, mas mete os pés pelas mãos facilmente. Poucos dias depois do líder do PS ter desafiado o Dr. Alberto João Jardim, na Festa da Liberdade a vir à luta, Mestre André, do grupo que desvaloriza a direção actual do PS, vem dizer no seu blogue que o líder do PSD “substitui-se aos candidatos e fala como se fosse” candidato”. Vale tudo, mas vejam lá se falam a uma só voz no PS! Mas o mais divertido é o elitismo musical do senhor professor de atividades físicas! Diz que a candidato do PSD à Câmara oscila entre o jazz e a música pimba. Outra contradição, depois de acusar o PSD de confundir tudo, Escórcio confunde a Câmara com a candidatura. O festival jazz, senhor professor, é da câmara. O cantor convidado é da candidatura! Não confunda. Mas, segundo este reconhecido musicólogo, só pode haver música jazz, nada de música popular. Quanto aos diferentes públicos, têm de ouvir todos o mesmo! Mas uma pergunta, quando o PS convida para a Festa da Liberdade cantores como o Quim Barreiros e já convidou ou tentou convidar o Tony Carreira, como é que esses cantores devem ser classificados: música jazz ou música pimba? E como julgo saber, já esteve no lugar do actual secretário-geral do PS, Jaime Leandro, faço-lhe outra pergunta: quando convidava esses artistas para as festa do PS, pagava ou era de borla? E nessa altura não havia gente com dificuldades? Acha que em tempo de crise acaba-se com a cultura, seja de elites ou popular? Isso sim é que é cultura de esquerda! Mas já agora aprenda com um grande estadista que não era de esquerda mas certamente teve uma atitude exemplar. Quando propuseram a Churchill cortes no orçamento da cultura, durante a II Guerra Mundial, o primeiro-ministro inglês respondeu: mas se não protegermos a cultura, para que é que estamos a fazer esta guerra? Portanto, aquele político inglês não perdeu nem a lucidez nem a visão de estado! O que acontece é que a cegueira no combate ao PSD faz muitas vezes perder a lucidez!

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