terça-feira, 28 de maio de 2013

Alguns pontos importantes para o Funchal

Gostaria de partilhar convosco algumas partes de uma entrevista do Dr. Bruno Pereira.

Dr. Bruno Pereira é definido como "o homem que conhece a Cidade como a palma da sua mão. O homem que afirma que o seu verdadeiro partido é a Cidade do Funchal!"

"Nos últimos anos, desempenhou um cargo de relevo na Câmara do Funchal. Sente que é na política de proximidade com os cidadãos que está a sua vocação para o serviço público?

Claramente que sim! Quem está na vida proximidade em relação à população, de poder ajudar e servir da melhor maneira possível a comunidade onde eu nasci, onde eu cresci, onde hoje em dia tenho a minha família, nesta cidade que tanto gosto, é claramente aquilo que é a minha vocação e é um trabalho que me dá uma satisfação grande fazê-lo."
pública ou política activa tem de ter sempre a noção de que todos estes cargos são efémeros, são transitórios, enquanto tivermos um mandato da população para governar. Eu continuo a ter uma profissão, mas do ponto de vista político, naquilo que me realiza como homem e enquanto profissional, claramente que o poder autárquico, o poder local, com a sua lógica de
 
As prioridades do Dr. Bruno Pereira são:
"(...)uma questão fundamental que tem a ver com tentar minorar os impactos desta situação que vivemos na Europa e no País. Portanto, eu diria primazia ao social. Temos de trabalhar em ambiente de parceria com um conjunto de instituições que estão no terreno há alguns anos, como por exemplo a ASA e a ADECOM, que ao longo destes últimos anos têm ajudado milhares de famílias na recuperação das suas habitações. Isto aqui tem um duplo objectivo: o primeiro é claramente a melhoria das condições de vida dessas populações, que através desse apoio conseguem melhorar as suas habitações, ter casas com mais condições, mais dignidade e mais conforto, e isso é fundamental. Mas também, ao mesmo tempo, há uma lógica que é colectiva, que é a própria cidade, do ponto de vista paisagístico, é uma cidade muito mais interessante. apostar numa lógica de inovação, ou seja, eu acredito muito na ligação entre a cidade, e não falo só da Câmara, mas também das empresas e dos hotéis, e a Universidade da Madeira.
Nos próximos anos existem vários programas comunitários, principalmente o Programa Horizonte 20-20, ou seja, o oitavo programa-quadro para a investigação e desenvolvimento, num trabalho muito bem feito e já apresentado pelo Madeira Tecnopolo em que nós podemos ir buscar verbas comunitárias para os alunos da Universidade da Madeira, aprofundar ainda mais as áreas de investigação.
Por fim, temos a questão do comércio.
O Funchal é uma cidade urbana, com uma oferta comercial excelente. Temos excelentes empresários. Esta crise, que tem particular incidência sobre aquilo que é a procura interna, levou-nos a ter alguns tipos de problemas, que estão diagnosticados, mas uma das responsabilidades dos organismos públicos é apoiar, diminuindo muitas vezes aquilo que são as taxas que os empresários têm – ocupação da via pública, as taxas de publicidade. Digamos que, se não pudermos aumentar as suas receitas, pelo menos que tentemos baixar os seus custos. Tudo isso serão preocupações que nós, ao longo dos próximos meses de campanha, iremos apresentar. São soluções, porque a nossa campanha será acima de tudo uma campanha pela positiva, com projectos, com propostas concretas para a cidade do Funchal.
 
Nós vivemos numa cidade que é um pouco diferente da cidade onde eu cresci. Deixámos de ser uma cidade em que grande parte das suas moradias eram unifamiliares, e passamos a ser uma cidade onde a maioria das habitações é colectiva. Significa que já não existem os quintais onde as crianças e as suas famílias desenvolviam as suas actividades de lazer. Daí a necessidade de ter a ciclovia, de ter parques e jardins que substituam, digamos assim, aquilo que antigamente era possível fazer à porta de casa. Essas políticas serão claramente para continuar e aprofundar, porque houve esta alteração do paradigma habitacional e hoje em dia é no espaço público que as pessoas encontram a sua zona de recreio e de lazer. "

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