sábado, 23 de janeiro de 2010

Eu sou contra o OE


É de facto preocupante o que a actual direcção do PPD/PSD está a fazer. Está a negociar um OE que vai contra todas as propostas que fez na campanha eleitoral. Desde já não apoiaria a decisão de abster-se ou votar a favor deste OE...

E digo mais, quando a direcção nacional do partido que apoio diz que a LFR não uma prioridade, quando levou um dos mais carismáticos líderes do partido a demitir-se do cargo que ocupava, e a asfixiar os madeirenses numa lei injusta para todos os madeirenses.

Deixar que a LFR seja discutida para depois do OE é para o Governo depois dizer: "o nosso OE é este e não haverá alterações..." e é o mesmo em relação ao subsídio das viagens aéreas... É uma vergonha...

Espero que todos os deputados eleitos pelo círculo da Madeira tenham vergonha na cara, e mesmo que os seus partidos votem a favor, tenham a coragem de votar contra este OE...

Eu não apoio e não pactuarei com este OE, muito menos com os ataques à Região Autónoma da Madeira...

1 comentário:

  1. Felizmente que o Sócrates e outras elites de outros quadrantes políticos já perceberam os riscos que o país corre. Já muitos sabem que o país (câmaras, regiões, etc) está brutalmente endividado, o que não sabem é que corre o risco de mais ninguém lhe emprestar dinheiro enquanto os políticos não derem sinais de mudança na política económica do país. Portugal está logo atrás da Grécia. O que acontecer à Grécia será um sinal para Portugal!

    Não me parece que o AJJ desta vez tenha "sorte"!

    A "sorte" do AJJ em relação à UE é que qualquer pedincha que ele faça à UE são "amendoins" pelo que os negociadores do outro lado não se dão ao trabalho de perder horas e horas em negociações, com a apresentação de estudos e argumentos, simplesmente cedem. A Madeira na questão dos fundos da UE é beníficiada pela sua pequena dimensão e pela falta de profissionalismo dos funcionários superiores da UE. "Mais vale dar-lhe o bombom do que tê-lo aqui sempre a pedinchar". Só que aquilo que é um bombom no contexto do orçamento da UE é um tesouro de guerra que é rapidamente desbaratado pelas elites económicas e políticas da Madeira.

    O AJJ há-de sair pela porta pequena uma vez que não soube sair atempadamente (2004)!

    amsf

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