Fico à espera que digam que medidas é que o Governo Regional podia ter para incentivar mais os estudantes? (Medidas regionais)
"Empurrado pelas alterações no ensino superior, o Governo Regional mudou o regulamento e passa, a partir deste ano, a apoiar os alunos que estão a fazer mestrados fora da Região. O regulamento, aprovado recentemente em Conselho de Governo, adapta assim as ajudas financeiras à reforma introduzida pelo Processo de Bolonha nos estudos superiores portugueses.
(...)
A atribuição das bolsas mensais (ou apoios financeiros) continua sujeita a candidaturas. E a decisão de a conceber faz-se depois de se apurar os rendimentos per capita dos agregados familiares, o aproveitamento do aluno e a sua matrícula no estabelecimento de ensino superior. Todos os documentos são entregues no Gabinete do Ensino Superior da Direcção Regional de Educação.
Os apoios duram em média o tempo do curso, embora o Governo conceda, se for necessário, mais um ano de ajuda aos seus bolseiros. Os serviços da Secretaria de Educação aceitam ainda que os alunos mudem de curso, mas cortam os 170 euros mensais, caso o estudante reprove o mesmo ano por mais de duas vezes. Ao aceitarem a bolsa, os estudantes ficam obrigados a colaborar com a Secretaria Regional da Educação, a título gratuito, naquilo que lhes for pedido, e a prestar serviço à Região pelo período de anos equivalente ao que receberam de ajudas públicas. O não cumprimento destas obrigações pode levar à devolução da bolsa auferida.
Os 170 euros mensais não são os únicos apoios de que podem beneficiar os estudantes madeirenses. O Governo Regional também paga 50 por cento das propinas, num limite que varia entre os 750 e os 500 euros. Os 750 são para os que estudam em universidades estrangeiras; os 500 para o território nacional. A este sistema de ajudas podem concorrer os residentes no Porto Santo a estudar em escolas de ensino superior da Madeira."
Para aqueles que ainda não se candidataram, devo lembrar que está na altura de se candidatarem... E nota que já não existe aquela necessidade de curso preferencial. Passem na Rua das Hortas. Há também destaque que existe bolsa de estudo da Fundação Berardo!
Candidatem-se!
PELA MADEIRA!...
"Ao aceitarem a bolsa, os estudantes ficam obrigados a colaborar com a Secretaria Regional da Educação, a título gratuito, naquilo que lhes for pedido, e a prestar serviço à Região pelo período de anos equivalente ao que receberam de ajudas públicas. O não cumprimento destas obrigações pode levar à devolução da bolsa auferida."
ResponderEliminarEste extracto é muito generalista. Se os deveres dos estudantes não estiverem bem regulamentados poderá haver graves abusos e discriminações por parte do Governo Regional!
Sim... Sim... O Governo Regional depois pede serviço comunitario! Não é?
ResponderEliminarOlhe e já agora para os estudantes que estudam no seu local de trabalho existe a fundação Social Democrata, será as pessoas da oposição tem a "lata" de pedir essa bolsa?
Já estou a fazer o mestrado. Será que tenho direito a bolsa? Duvido... são muito restritivos nesse aspecto...
ResponderEliminarClaro que sim. O que é preciso é se mexer. Infelizmente há gente que quer bolsas, mas está a espera que venham do céu.
ResponderEliminarNa Madeira, sou bolseiro de 4 instituições fora a da câmara municipal e só não sou do berardo porque na altura ao entrar para o ensino superior, apenas fiz 2 dos 3 anos de Curso Profissional.
Para isso, tive de me mexer e procurar. Não fiquei em casa à espera que elas viessem.
Senhor amsf, posso dar-lhe muitos, mas mesmo muitos bolseiros do governo regional a quem foram dispensados os serviços porque queriam trabalhar fora do país. a eles nunca isos foi negado. Claro que é precisar dar justificações, mas uma vez dadas, não houve problema.
Uma coisa é certa. Se o governo ajuda, é porque precisa também de uma contra partida. Faz todo o sentido. Uma das cláusulas é, se não houver o ramo na qual o estudante teve o diploma aqui na Madeira, o estudante é livre de escolher onde trabalhar.
Mas isto da bolsa também não está relacionado com o rendimento dos pais? É que me disseram determinado valor que deixava-me claramente sem direito a bolsa.
ResponderEliminarDesconhecia que a política de atribuição de bolsas tinha mudado...
ResponderEliminarNa minha altura - há +/- meia dúzia de anos - existiam os tais cursos preferenciais, sendo que as tais segundas bolsas do Berardo só eram atribuídas a alunos com a primeira bolsa...Idem aspas para os alunos dos concelhos rurais que ainda tinham direito a uma terceira bolsa. Para completar alguns ainda conseguiam sacar a quarta bolsa da prórpria faculdade (ou condições preferenciais como residência com renda muito barata).
Tendo tirado um curso não preferencial, candidatei-me apenas à bolsa da faculdade, pois era impossível obter as outras duas. Não consegui por motivos vários e não fosse o facto de ter trabalhado no semestre anterior na a ter vindo para o continente não me conseguiria manter por cá no meu 1º ano.
Consigo perceber o critério de patrocinar os tais cursos prioritários e nada tenho a obstar contra a noção de prestar serviço à região - os PALOP fazem também isso com imenso sucesso - mas julgo que era altamente injusto ver pessoas a fazer vida com 3 bolsas e outras apenas com uma mísera bolsa de faculdade, sendo estas obrigadas a fazer trabalhos sem declarar nada, para não perder a bolsa.
Julgo que o erro feito na área da educação na Madeira, não é tanto a nível de apoios universitários - até porque mesmo com estas desvirtuações nota-se que cada vez mais o acesso à universidade é uma realidade cada vez mais acessível ao comum dos madeirenses - mas sim ao nível das altas taxas de abandono escolar antes de completos os anos de escolaridade obrigatório.
Venho duma zona residencial do Funchal, que não é considerada de risco ou problemática, e na minha faixa etária noto que metade dos meus vizinhos abandonaram a escola antes do 9ºano (a maioria) ou não completaram o 12º (alguns)...Só mesmo poucos conseguiram chegar à faculdade...
No referente às bolsas no entanto congratulo-me por ver que alargaram os critériose estando em vias de começar um mestrado, é uma situação que tentarei pesquisar.
Caro César
ResponderEliminar"Senhor amsf, posso dar-lhe muitos, mas mesmo muitos bolseiros do governo regional a quem foram dispensados os serviços porque queriam trabalhar fora do país. a eles nunca isos foi negado."
A questão é essa mesma, se não houver critérios bem definidos há o risco de haver discriminação entre os que benificiaram da bolsa.
No entanto não percebo essa de dispensarem aqueles que querem trabalhar fora do país se a contrapartida principal é fixá-los à região!!! Segundo o artigo a dispensa faz-se mediante a devolução dos montantes recebidos. Na prática é aquilo que o Governo da República está a começar a fazer com o "Crédito Universitário". Neste caso é um crédito avalizado pelo Estado junto da banca (juros reduzidos) que terá que ser pago nos anos posteriores ao fim dos estudos.
Quanto à bolsa do Governo Regional tem a ver com os rendimentos dos pais e não só... Tem a ver com a declaração de IRS...
ResponderEliminaril_messaggero desde o ano passado que o criterio de curso preferencial desapareceu e agora tem a ver com os rendimentos. O que é importante, pois os alunos carenciados são os que mais necessitam...
Sr. amsf os alunos da UMa não tem a bolsa do GR, mas tem a Fundação Social Democrata e a do Berardo! E não precisam de "pagar" para poder trabalhar fora da região... Acho que um pouco de boa vontade tudo se consegue...
Eu por exemplo quero e desejo trabalhar na Região Autonoma... Tenha ou não tenha a bolsa do GR... O importante é eu estar na Madeira! A terra e ilha que eu AMO...