É irónico! Os impostos servem para abortar e para fazer aumentar a natalidade... Não entendo... Alguém me consegue explicar? Porque é que as pessoas que querem abortar não pagam o seu "aborto"?
Enfim... Contudo adorei este cartoon do
Cartoonices!
Com tanta merda que o Governo já fez, parece mesmo uma creche... Só nos falta dar as fraldas!
Pela MADEIRA!
Se o Aborto fosse praticado em instalações privadas e pago a preço de ouro… que se lixe… cada um faz o que quer… agora eu e todos nós… a pagar (através dos impostos) para que se pratique o aborto em entidades públicas…. Desculpem… mas não posso concordar…
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNão concordo nada que o governo beneficie os abortos...qualquer dia há mais abortos que nascimentos.Deviam era quadriplicar o valor do abono,e não só a partir do 2 filho, será q o primeiro não conta?!
ResponderEliminarO dinheiro q nos dão nem dá para as fraldas.
Sou a favor de tudo o que delegue nas pessoas a responsabilidade pelo seu destino no entanto defendo que o IVG deve ser pago, proporcionalmente aos seus rendimentos, pelo utilizador. No que não é "essencial" defendo a política do utilizador pagador.
ResponderEliminarO difícil está em definir o significado de "essencial". Os portes pagos para revistas "sociais" são essenciais? O desporto profissional é essencial? Viajar é essencial? O golfe é essencial? Os ralís são essenciais? Certos eventos musicais são essenciais? Até que ponto estamos todos a pagar pelo Hobbis das minorias.
Para mim o Estado funcionaria como um condomínio: serviços essenciais/básicos para todos em troca de uma percentagem proporcional aos rendimentos de capital ou trabalho de cada um. Todo o resto teria que ser providenciado por empresas como um negócio qualquer, associações de hobbis ou organizações não governamentais (ambientalistas,Solidariedade, desporto, etc).
Essencial é saúde e educação... O que sobrar devia "complementar" o resto...
ResponderEliminarQuando no continente se paga taxas moderadoras para ser atendido num hospital ou centro de saúde há a sua ironia... Prefiro o sistema de saúde Regional... Ao menos não há taxas moderadoras!
Um senhor djfa comentou o blog, ou melhor enviou-me uma mensagem electronica a comentar este tema, mal tenha tempo irei comentar o seu comentario.
ResponderEliminar"Para comentar é necessário ter um blog? Não domino ainda estas novas
tecnologias...Se assim for, devo-lhe dizer que está a restringir os
comentários ao seu blog.
Meus caros estão se esquecer de que a maioria dessas instalações não
possuem as condições necessárias para a prática do aborto, o que
posteriormente mete em causa a vida da Mulher.
A meu ver, prefiro pagar os meus impostos para a prática do aborto num
estabelecimento preparado para tal, do que ver médicos e enfermeiros a
enriquecerem á custa do mesmo ou simplesmente, assistir á morte
trágica de uma Mulher que tem a consciência de que aquele filho será
um "entrave" ao seu futuro, basta reflectir acerca das "futuras mães
adolescentes" que dada as suas limitações estão incapacitadas de
conceder o desenvolvimento harmonioso da criança, quer no espaço
físico e psicológico. Passo a sublinhar ainda, de que muitos destes
adolescentes vivem em espaços insalubres, em condições precárias e sem
meios para conceder a estas crianças aquilo que elas realmente
necessitam, aquilo que o Estado nem consegue suportar!!
Então estou a ver que para todos vós é preferível sustentar a
calamidade do futebol português...
Esta questão do aborto deveria ser tratada com mais bom-senso, as coisas não são assim tão lineares. Em realação à natalidade, sou um defensor acérrimo de que os governos, tanto o da República como o do Governo Regional, deveriam investir com mais eficácia neste sector social. Ainda não vi qualquer medida do Governo Regional que viesse ajudar e/ou incentivar os casais a terem mais filhos.O da República, apesar de não ter lançado um conjunto de medidas que satisfizesse,mas pelo menos já avançou um pouco.
ResponderEliminarOs que me conhecem já sabem que sou pouco ortodoxo!
ResponderEliminarO país e o mundo não necessita de encentivos à natalidade pois os recursos disponíveis já vão sendo escassos para a população existente. Sabem que a população mundial duplica (em média) de 70 em 70 anos? Saberão o significado disso a nível energético e ambiental? Não acredito que saibam!
O Ocidente tem um problema com a piramide demográfica (excesso de idosos) que se reflete na economia, especialmente na segurança social. Esta pirâmide demográfica não põe em risco a reposição dos efectivos humanos mas o equilíbrio dos sistemas de segurança social. Está toda a gente preocupada é em quem vai descontar para a sua reforma sem enxergar mais além!
Suponham que que a natalidade sobe em números que permitam que os activos (jovens trabalhadores) consigam suportar económicamente os passivos (idosos reformados), adia-se simplesmente o problema pois esses novos jovens quando forem idosos obrigarão a que se implementem crescimentos demográficos maiores ainda de forma a contribuirem para a Seg. Social de forma a suportrem os novos pensionistas. Este problema actual deve-se ao facto de após a Segunda Guerral ter-se implementado políticas natalistas que deram origem a geração baby boomers que está agora a entrar na reforma. A sociedade capitalista caiu numa armadilha que só será resolvida através de limpezas que varrem a história humana periódicamente: guerras mundiais,graves crises económicas - 1929, epidemias, fomes, etc.
Sei que o objectivo do post não é discutir sériamente este problema mas às vezes entusiasmo-me...
Por falar em fraldas:
Fraldas e políticos mudam-se com frequência sob o risco de criar chagas!!!
Oh caro amsf quando se entusiasma é que é... Pena que não se entusiasma com os meus desafios... eheheh...
ResponderEliminarEntão com isto quer dizer que concorda com o aborto?
Eu na minha opinião quem devia pagar o aborto é quem o quer realizar, e não a população portuguesa... Acho que o sr. djfa ao escrever aquilo não pensou que nós somos um país que só está a envelhecer, e isso prejudica Portugal... E não será a matar os "nossos" filhos que Portugal irá crescer e sair da cauda da Europa!
Quanto à qualidade de que as melhores possuem... Podiam sempre pagar...
Diga-me uma coisa acha justo pagar para ser operado? Acha justo pagar depois ter acidente? E agora pergunto acha justo NÃO pagar para matar? Onde está a justiça no meio disto tudo?
"Onde está a justiça no meio disto tudo?"
ResponderEliminarMas quem é que lhe disse que o mundo é justo? Essa noção de justiça vem do antigo testamanento. Não há um deus vigilante que por artes mágicas atribui o sucesso aos bons e o insucesso, a pobreza, etc aos maus.
Esse mito irracional pretende gloricar os grandes do mundo com a suposta benção de deus!
Mais do que concordar com o aborto, aceito-o!
Julgava que quando mencionou no seu comentário acerca do meu, que me
ResponderEliminariria falar dos métodos contraceptivos... ora essa "história" todos
ouvem, mas na verdade todos já passaram e sabem como funcionam as
coisas durante a adolescência.
Não sei se sabe, mas o nosso país não é o único com um elevado índice
de envelhecimento, pois denota-se claramente o aumento da esperança
média de vida bem como a diminuição da natalidade.
Em Portugal este cenário é relevante nas regiões do interior, muito
afectadas pelo êxodo rural. As consequências são nefastas dada a
dimensão do problema, essencialmente a nível económico, pois aponta-se
para a diminuição da população activa, a diminuição da produtividade e
do dinamismo económico e ainda o aumento dos encargo do Estado e das
famílias com a protecção social e os sistemas de saúde.
Como se pode prever, não é aumentando o número de nascimentos que
podemos evoluir! No entanto, sabemos pois que a população é um recurso
fundamental para o desenvolvimento do país, face a estes problemas
demográficos a que se assiste. É necessário rejuvenescer e valorizar a
população, com incentivos de carácter económico; como o aumento dos
abonos, créditos de habitação, ou de carácter social; como a duração
do período de licença pós-parto, diminuição da mensalidade das creches
(o que tem vindo já a acontecer) entre outros possíveis de apontar.
Passo a sublinhar ainda o entrave estrutural da nossa economia é ainda
o baixo nível de instrução e de qualificação, que marca a sociedade
portuguesa, o que explica a fraca produtividade verificada na maior
parte dos sectores laborais e do país no plano internacional. Em
Portugal cerca de 10% da população tem o ensino superior, 7% na R.AM,
no que respeita ao nível "nenhum" esse escalão 18% pertence á R.AM e
14% ao país - Fonte INE; população por níveis de ensino por NUT II, em
200. Espero que este quadro tenha sido alterado significadamente com o
esforços dos fundos europeus, outrora mal rentabilizados...
Um abraço.
Do Senhor djfa
Natalidade e a Segurança Social
ResponderEliminarDizem alguns que a fraca natalidade portuguesa põe em risco o futuro da Segurança Social por dificuldade de substituição da população activa, o que implicará uma redução das contribuições para a SS. Contesto a afirmação: a baixa natalidade acontece nos países desenvolvidos (Luxemburgo, França, Alemanha,...) há muitas dezenas de anos e essa teoria nunca se confirmou e, pelo contrário, são os países com a população mais jovem (países africanos em geral) em que a miséria é maior. Também há países cuja população é quase exclusivamente composta por imigrantes e seus descendentes: EUA, Canadá, Austrália... Também não estão entre os mais pobres.
Com a actual taxa de desemprego, em que não há empregos para os jovens que temos, porque será que acham que deveríamos ter mais? Se mais filhos tivessemos maior seria o número de desempregados. A eventual falta de mão de obra (qualificada ou não) pode ser e é facilmente suprida com a aceitação de imigrantes. Portugal sabe-o muito bem.
A reposição da força de trabalho com recurso aos nossos filhos, embora louvável, implica um investimento de vinte e tantos anos: entretanto, tanto os pais como o país terão que prestar-lhes cuidados vários: alimentação, vestuário, lazer, saúde, educação e formação profissional. Quanto aos trabalhadores imigrantes, esses custos foram suportados pelos seus pais e pelos países de origem, por isso, vêm aptos para, de imediato, começarem a trabalhar e a descontar para a Segurança Social. Só por isso, ficam mais económicos ao país de acolhimento. Aliás, não temos nós já cerca de um milhão de imigrantes? Se quisermos poderão vir ainda mais e não faltarão candidatos. Porém, a imigração para Portugal deveria ser feita de forma selectiva, de acordo com as nossas necessidades. Não há risco de falta de mão de obra, pois todos sabemos que há países com excesso de população e outros sem trabalho para a sua população.
Muitos dos imigrantes nem irão sequer esperar para beneficiarem dos descontos feitos para a SS, porque o seu objectivo é juntarem alguns milhares de “euros” e regressarem aos seus países de origem, trocá-los por moeda local e construírem aí então o seu sonho e futuro. Portugal como país de emigrantes sabe bem disso. Que fizeram muitos dos portugueses que há algumas décadas emigraram para a França e Alemanha?
Assim, levantar-se este problema apenas tem um sentido lógico: o de convencer os portugueses a prescindir das poucas ajudas da Sociais, aumentar a idade das reformas para que os trabalhadores morram antes das atingirem sem beneficiar dos descontos feitos. Enquanto se continua a impedir o acesso ao trabalho aos jovens fala-se em fraca natalidade???
Zé da Burra o Alentejano