segunda-feira, 30 de julho de 2007

Festa no Planalto


Ontem lá estive no Chão da Lagoa… Este ano o discurso do Dr. Jardim não foi tão emotivo como o do ano passado… Acho que é importante frisar parte do discurso em que o Dr. Alberto João Jardim afirma que o Sr. Pinto de Sousa, mais conhecido por José Sócrates está afectar a coesão nacional e alimentar o separatismo… Outro ponto importante foi o “reclamar” dos preços da TAP… Finalmente que agora irão vir as low cost!

Há coisas que se repetem… Jaime Ramos igual a si mesmo, perdeu-se a meio do discurso…

O presidente da CMF foi sensato no seu discurso, algo que o caracteriza!

A líder da Jota, a menina Nivalda perdeu-se algumas vezes no discurso e começava a gritar “JSD” para ver se disfarçava…

Quanto ao pequeno Mendes ficou impressionado com a dimensão da festa e como a população madeirense (à volta de 40 mil pessoas) está de “mãos-dadas” com o seu líder! E até chamou: “o nosso líder” ao Dr. Alberto João Jardim…

A festa como sempre juntou pessoas de todas as classes sociais… Só faltou a oposição… Ah! É verdade e o Bexiga? Podia ter aparecido para ter feito um “despique” com o Alberto!

10 comentários:

  1. eheheh

    Olho para o alto do teu blog e reconheço aquele balão :-)
    Saudades dos dias que passei no Funchal :-)

    Bj doce

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  2. eheheh...

    Pena que não te conheci... :'(

    beijo

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  3. Se as Low Cost não vieram para a Madeira até agora foi porque a região nunca quis um turismo de pê-rapado. Vejo muita gente a falar das Low Cost e fico com a ideia de que não sabem o que é! Numa companhia desse tipo só uma pequena parte das passagens é que é efectivamente de baixo custo! Aliás se não fosse assim essas companhias só dariam prejuizo.

    Aproveito para deixar aqui umas ideias polémicas. Porque há-de o Governo da República, qualquer que ele seja, subsidiar as viagens dos madeirenses para o Continente? Se os madeirenses têm direito a viagens subsidiadas porque não os continentais quando vêem à Madeira!?
    Outra. Se os funcionários públicos a trabalhar no Porto Santo têem um acréscimo de 30% devido à dupla insularidade porque não têm os funcionários públicos madeirenses um acréscimo de 15% devido à insularidade?
    Porque não atribuir um subsídio aos portugueses que vivem em zonas demasiado frias ou quentes que requerem grandes investimentos em aquecimento ou refrigeração. Esta última é para aqueles vêem a insularidade como uma grande desvantagem que tem que ser subsidiada esquecendo que comparativamente a Madeira tem muitas vantagens. Que tal atribuir um subsídio aos portugueses que para chegarem ao seu local de trabalho têem que enfrentar longas filas de transito pelo facto de trabalharem em grandes cidades. Um subsídio para aqueles que não podem facilmente beneficiar de umas horas de lazer no mar ou na serra por se encontrarem a viver demasiado longe. Um subsídio para aqueles que matém as nossas grandes cidades vivas abdicando da sua saúde. Aliás uma vez que os madeirenses beneficiam destas vantagens que muitos continentais não beneficiam seria de esperar que fosse a Madeira a pagar!!!
    Espero que alguêm aproveite para reflectir na ideia que quis transmitir...

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  4. Fico muito sensibilizad com o que disse mas como deverá saber, o que escreveu é oco por dentro.
    Aliás os seu comentários têm um cheirinho a cubanice. Tou enganado?? Raramente me engano nestas questões.
    Para começar, saiba que na Madeira já EXSTEM low-cost, e nem por isso vem turismo de pé descalço e não pé rapado. Não pense que é o único que sabe o que é uma low-cost,porque mais que os continentais, os Madeirenses sabem o que é viajar e tudo o que a isso implica no que trata de empresas que o fazem para a Madeira.
    Transavia, Hapagfly, air berlim, thomsonfly são apenas algumas das LOW-COST que para o arquipélago fazem viagens e o turismo que daí vem é tudo menos pé descalço.
    Agora, quando abrirem a rota low-cost Lisboa-Madeira, aí sim começarão a vir em debandada, mas como é obvio, o "pé descalço" é um problema do país de origem e o "português" sabes muito bem como é!
    As sua perguntas "polémicas" fazem parte agora da minha lista das mais ridículas que têm feito acerca da Região e com ela relacionada. Quando aqui dizem que o continental é um zero à esquerda, não haja dúvida que de facto assim o é.
    1º-não acho que seja o Governo da républica que subsidia as viagens Madeira-Portugal. Não terei plena certeza disto mas segundo sei, os estatuto de ultraperiferia aliás dado pela União Europeia prevê que o governo regional seja responsavél pela diminuição dos custos com fundos da propra União!
    Porque é que os continentais não têm viagens subsidiadas?? Isso é pergunta que se faça»?? Já agora tb para o japão ou Estados Unidos??
    Só existem esses subsidios para que não soframos mais ainda a insularidade. Para dar oportunidade de sair e ver que o que temos por cá, é bem melhor que o que voçês têm por aí!!
    Não sabia que os Porto Santenses tinha mais 30% mas se assim é, ainda bem e muito sensato da parte do Governo regional, 1º promove a migração para lá, ou seja incentivo, depois combate as muitas dificuldades que uma ilha muita pequena traz. Pergune ao do Corvo se beneficiam das mesmas regalias.
    os países nórdicos, não dão subsídios para o frio nem calor!! que ideia mais absurda!!!
    A insularidade é reconhecida pela UNIÃO EUROPEIA como um ENTRAVE ao desenvolvimento, por isso se está frio ou calor, o problema não é do governo, agora se não querem que tenhamos regalias nas viagens, o problema é vosso. O dinhero tb NÃO É VOSSO, pagamos impostos, temos receitas de turismo e exportação, TRABALHAMOS!!!
    Voçê não sabe o que diz.
    Aqui vai:1ºse não quer filas de transito, vá de transporte público como eu. Se todos assim o fizerem, não haverá problema. Tão é mal habituados, comodistas.
    Estar no mar e na serra? que culpa têm os Madeirenses de um Portugal onde toda gente quer estar na cidade? Façam como aqui. desenvolvam o meio rural. Dêem bons acessos às cidades. e finalmente a aberração de todas, subsidiar quem mantem as grandes cidades????????????!!!!!!!!!!
    Não diga isso a muita gente senão vão-lhe chamar nomes.
    Por acaso sabem que é que pesca, planta, colhe e trata da comidinha que metem dentro da boca??
    Não estão nas cidades com erteza. Esses sim deverão ser bem subsidiados!!!
    e por fim, o continente não nos paga nada!!
    Voçê sabe o que é uma região autónoma? Nós pagamos aquilo que usamos e a única relação com o continente, é que voçês nos chupam o dinheiro e quando nos é devlvido, retiram o que é nosso e não querem mesmo assim, dar!!
    Os Madeirenses, são um exemplo a seguir de luta com o objectivo de criar um meio onde viver, é um prazer.
    As políticas Europeias(e é isso que interessa) assim o obrigam.
    Voçês negaram-nos isso durante 500 anos.
    Essa era chegou ao fim!

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  5. Caro André!

    "Aliás os seu comentários têm um cheirinho a cubanice. Tou enganado?? Raramente me engano nestas questões."

    O Sr. Silva também raramente se enganava mas como o Presidente da Republica o sr. também se engana! Sou madeirense e português.

    A liberalização do mercado aéreo só entra em funcionamento a partir de Outubro de 2007...o que o sr. mencionou é a lei da oferta e da procura a funcionar mas ainda não é Low Cost.

    Quando falei em pé-rapado ou pé-descalso foi para afirmar que a Região até há pouco tempo não quis este tipo de companhia com receio de atrair esse tipo de turismo. Só agora é que percebeu que as L.C. não significam necessariamente baixo poder de compra.

    "o "pé descalço" é um problema do país de origem e o "português" sabes muito bem como é!"
    Pelo contrário...vejo muito turista estrangeiro pelos bancos de jardim a comer um papo seco com banana ou salsichas enquanto que o português com menos poder de compra vai ao restaurante!

    !1º-não acho que seja o Governo da républica que subsidia as viagens Madeira-Portugal."

    Mais uma vez está enganado e posso afirmar que a partir de Outubro as regras vão mudar no sentido de o madeirense ser reembolsado no valor de 40% do valor da viagem. Isto para evitar abusos por parte das companhias e mesmo do passageiro...pois espertos é o que não falta.

    "os estatuto de ultraperiferia aliás dado pela União Europeia prevê que o governo regional seja responsavél pela diminuição dos custos com fundos da propra União!"

    Mais uma vez está enganado pois quem tem pago e pagará é o Governo da República. A União Europeia o que subsidia é o leite, arroz, carnes, farinhas, açucar , etc através do POSEIMA. Como é evidente os madeirenses não se dão conta que a sua alimentação é subsidiada.


    "Porque é que os continentais não têm viagens subsidiadas??"
    O sr. acha que seria ridículo o continental exigir reciprocidade de tratamento quando viaja para a Madeira?! Um madeirense vai em turismo ao continente e é subsidiado, um continental em viagem igualmente não essencial para a Madeira não devia ter o mesmo tratamento!? Quem não se consegue colocar na posição do outro para mim não vale grande coisa. Aliás, na minha opinião, não devia haver qualquer subsídio do Estado para viagens turísticas.

    Na sua intervenção afirmou que raramente se enganava pelos vistos não é verdade e parece ter poucos conhecimentos sobre o seu próprio arquipélago ao ponto de não saber que os funcionários públicos no Porto Santo auferem mais 30%. Que eu saiba a Função Pública do Porto Santo nunca teve falta de funcionários tal como a da Madeira pelo que seria justo aplicar nesta a mesma medida (+ 15%).


    "os países nórdicos, não dão subsídios para o frio nem calor!! que ideia mais absurda!!!"

    Não dão porque não é um país de microclimas..todos sofrem frio...não existem assimetrias climáticas. Mas a intenção era mostrar que se temos problemas de insularidade outras regiões tem também problemas que implicam mais gastos por parte do cidadão comum e que não são subsidiadas pelo Estado.

    "O dinhero tb NÃO É VOSSO, pagamos impostos, temos receitas de turismo e exportação, TRABALHAMOS!!!"

    Como é evidente trabalhamos...a questão é que até à aprovação da nova Lei de Finanças das Reg. Autónomas a Madeira não recebia pelo que gerava (IVA, IRS, IRC) mas de acordo com uma fórmula que a beneficiava. Caso não tenha percebido a partir de agora com a regionalização do serviço de finanças vamos ter aquilo de cobrarmos no que diz respeito àqueles impostos. O AJJ ao não divulgar a listas dos faltosos está a prejudicar directamente os madeirenses em proveito de meia dúzia de ...!

    "Aqui vai:1ºse não quer filas de transito, vá de transporte público como eu. Se todos assim o fizerem, não haverá problema. Tão é mal habituados, comodistas."

    O madeirense comum anda no seu automóvel até porque os transportes públicos nas zonas rurais não correspondem às necessidades (horários). Mas a ideia era mostrar que trabalhar nas grandes cidades do Continente (e a escolha do local de trabalho não é opção) tem desvantagens semelhantes à questão da ultraperiferia. Gastos acrescidos com portagens, combustível e tempo.

    "Estar no mar e na serra? que culpa têm os Madeirenses de um Portugal onde toda gente quer estar na cidade?"

    Parece não ter percebido que eu quis mostrar que esta insularidade tem muitas vantagens geográficas em relação ao Continente e que nem por isso abatemos essas vantagens nas desvantagens próprias da insularidade.


    "e finalmente a aberração de todas, subsidiar quem mantém as grandes cidades????????????!!!!!!!!!!"

    Da mesma forma poderá pensar um continental e sugerir que se os madeirenses vivem na Madeira têm que saber viver com a vantagens e desvantagens do facto.

    "Por acaso sabem que é que pesca, planta, colhe e trata da comidinha que metem dentro da boca??"
    Suponho que não está insinuar que são os madeirenses mas sim que é o mundo rural. Já pensou que as cidades são uma resposta ao excesso de população e uma organização económico/administrativa sem a qual a espécie humana não sobreviveria sem que fosse necessário eliminar 2/3 da população. Pense um pouco se seria possível vivermos todas da agricultura!

    Efectivamente até ao 25 de Abril Portugal obteve mais receitas da Madeira do que cá investiu mas a partir dessa data a situação inverteu-se.
    Não é possível pensar-se em recuperar essas receitas geradas durante 500 anos sem aceitar que os descendentes dos negros que cá trabalharam durante c/ de 2 séculos tenham direito a indemenizações bem como os colonos que nos 3 séculos seguintes foram oprimidos pelos senhorios dos seus concelhos e especialmente por certos senhores do Funchal que actualmente têm os seus descendentes no Governo madeirense (AJJ, Miguel Mendonça, etc).

    Como vê é possível repudiar afirmações sem ser insultuoso!

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  6. Sou obrigado a admitir muito do que disse, até porque uma vez que trabalho no continente,não estou tão por dentro da questão.
    Todos os meus argumentos provêem de comparações dada a minha experiência de vida em ambas as regiões.
    Em relação ao turismo, confesso que quando cá venho, vejo os restaurantes cheios e tanto quanto sei, os preços não são exorbitantes como por exemplo em Lisboa e com qualidade de comida muito superior.
    Faz todo o sentido sermos beneficiados em baixas de preços nas viagens para que um ilhéu possa mais facilmente sair de cá e ver o que se passa. Porque o continental até mais barato paga para ir mais longe. Ou não sabe que é mais barato do continente ir à maior parte da EUROPA do que um Madeirense is a Lisboa?
    Se fosse Porto Santense, concerteza saberia dos 30%, mas vejo que deverá ser dos únicos que se queixam disso. Faz-lhe falta?
    Nos países nórdicos, (e sei porque lá vivi) Tanto têm frio, como calor, e muito devo-lhe dizer, ou seja, um país de extremos mas cada um é responsável por trazer à sua casa as condições necessárias à sobrevivencia.
    Se em relação Às finanças passará a ser assim, digo-lhe que fico muito contente pois a partir de agora sabemos com o que contamos e quem passar a linha será apanhado.
    Nesse aspecto tenho confiança que as coisas funcionarão!!
    Enquanto vivi na Madeira, andei sempre de transportes públicos até porque não possuia veículo privado.
    E vivia naquilo que chama de meio rural!! Devo-lhe dizer que não era nenhum sacrifício. Era seguro, pontual e cómodo. Neste momento vivo na grande lisboa. Tenho veículo mas uso os transportes públicos. 2, para ser mais preciso.
    Trata-se de comodismo. Deverá saber disso!
    Ser insular tem vantagens geográficas mas imensas desvantagens logísticas, culturais porque é impossível numa ilha pequena termos a oferta que se tem num país e daí um certo "favorecimento" que mesmo assim não é para todos. Nem todos poderão viajar para Lisboa ou outro destino um vez por mês, nem mesmo por ano e muitos nunca lá foram!Não há que abater vantagens nem desvantagens.É obvio que um ilhéu parte em desvantagem.
    Para lhe ser sincero, detesto o capitalismo desenfriado, preferia não viver nestes tempos de desenvolvimento que vivemos que caminha para a selvajaria. As cidades são uma resposta à falta de investimento no meio rural que ao ser responsável pela agricultura, deveria ser das regiões mais ricas claro está porque sem comida nada disto existia. Tão simples quanto isso. Toda gente quer viver bem, com boas condições,mas sem investimentos nessa área, obvio que todos procuram as cidades que ainda mais, não sendo organizadas, são o caus que se vê.
    Claro que o 25 de abril veio trazer melhoras para a Madeira e era dever do continente proporcionar as condições que lhe havia sido negada durante 5 sec. Não se trata de arrependimento mas sim de compensação. que lhe é bem justa.
    Não procuro fazer querra e muito menos ser insultuoso, se o fui peço desculpa. Sabe, dado que sabe tanto, que por ser Madeirense, sofro frequentemente de comentários por parte de muitos meus colegas e até pessoas com quem lido diariamente. Entre algumas brincadeiras e outras mesmo a serio, há quem ainda nos chame de colónia portuguesa e do nosso dever e não direito para com os continentais. Em pleno séc. XXI, confesso que já espero tudo de um país que sempre esteve habituado a sugar o que davam as colónias. Raiva,ódio...não sei como me expressar, mas o certo é que o preconceito e ideais colonialistas ainda existem, isto par da total ignorância do significado de ilha entre outras coisas.
    A bem da Madeira, por tudo o que lhe der bem estar, tudo farei.
    não vejo a hora de voltar para lá!

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  7. Tem a certeza que ainda não há low na Madeira?
    Viajei muito na thomson e na transavia e quer me parecer que são. Aliás foi me dito pelos mesmos.

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  8. http://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_a%C3%A9rea_de_baixo_custo#Companhias_de_baixo_custo_de_sucesso

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  9. "o certo é que o preconceito e ideais colonialistas ainda existem, isto par da total ignorância do significado de ilha entre outras coisas."

    E continuará a existir enquanto que os políticos (de cá e de lá)fomentarem estas guerras exacerbadas com o fim inconfessado de arregimentar apoiantes para as suas "causas".
    Certamente saberá que a criação de um inimigo externo fomenta a sujeição incondicional dos indivíduos ao líder. Estou convencido que o segredo do sucesso do Alberto João se deve a esta táctica que lhe permite simultâneamente fazer "chantagem" com os primeiros ministros da República independentemente da sua cor política.

    http://pensamadeira.blogspot.com

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  10. Vejo que a minha falta de internet causou um grande debate...

    E concordo com o Sr. André!

    E irei elaborar um post com as várias respostas colocadas pelo Sr. amsf.

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