"Atrasos limitam voto por correspondência
JSD deita culpas aos CTT e às câmaras do Continente pela invalidação de votos
Data: 10-05-2007
A JSD está satisfeita com a triplicação do número de votos antecipados de madeirenses a estudar no Continente, mas lamenta as irregularidades que podem vir a anular parte dos boletins. Nestas eleições, cerca de 150 estudantes exerceram o seu direito, mas duas dezenas podem não contar para o escrutínio por terem chegado à Madeira fora de prazo legal. O problema, segundo indicou ontem a presidente da JSD, Nivalda Gonçalves, deriva do atraso das câmaras municipais do Continente no envio dos boletins de voto e dos CTT no encaminhamento atempado da correspondência. "Os estudantes votaram no dia 27, no prazo legal, pelo que não é justo que esses votos não sejam considerados válidos", referiu a dirigente da 'jota', que apelou ao "bom senso" da assembleia de apuramento de resultados, no sentido de validar os boletins. Caso tal não aconteça, o assunto será encaminhado para o Tribunal Constitucional. Nivalda Gonçalves reconheceu que este processo de voto por correspondência "ainda é excessivamente burocrático" e que "os jovens sentem-se defraudados", pelo que a JSD vai insistir no parlamento regional e na Assembleia da República com uma proposta para viabilizar o voto electrónico. A JSD registou outras pequenas irregularidades mas desmentiu que alguns estudantes tenham pago 30 euros para exercer o seu direito de voto por correspondência.
Miguel Fernandes Luís "
JSD deita culpas aos CTT e às câmaras do Continente pela invalidação de votos
Data: 10-05-2007
A JSD está satisfeita com a triplicação do número de votos antecipados de madeirenses a estudar no Continente, mas lamenta as irregularidades que podem vir a anular parte dos boletins. Nestas eleições, cerca de 150 estudantes exerceram o seu direito, mas duas dezenas podem não contar para o escrutínio por terem chegado à Madeira fora de prazo legal. O problema, segundo indicou ontem a presidente da JSD, Nivalda Gonçalves, deriva do atraso das câmaras municipais do Continente no envio dos boletins de voto e dos CTT no encaminhamento atempado da correspondência. "Os estudantes votaram no dia 27, no prazo legal, pelo que não é justo que esses votos não sejam considerados válidos", referiu a dirigente da 'jota', que apelou ao "bom senso" da assembleia de apuramento de resultados, no sentido de validar os boletins. Caso tal não aconteça, o assunto será encaminhado para o Tribunal Constitucional. Nivalda Gonçalves reconheceu que este processo de voto por correspondência "ainda é excessivamente burocrático" e que "os jovens sentem-se defraudados", pelo que a JSD vai insistir no parlamento regional e na Assembleia da República com uma proposta para viabilizar o voto electrónico. A JSD registou outras pequenas irregularidades mas desmentiu que alguns estudantes tenham pago 30 euros para exercer o seu direito de voto por correspondência.
Miguel Fernandes Luís "
Tenho a factura de 37 euros dos CTT? A factura e o dinheiro que gastei não foram falácias! Exma. Presidenta Nivalda quer ver?
EU VOTEI PELA MADEIRA, e o meu voto não vale?
hehehehe
ResponderEliminarCaro BBS, é lamentável o trabalho que deu e o seu voto ficou esquecido. Gastou sete contos e quinhentos, que considero um autêntico roubo, para exercer um direito. Já reparou que sem querer foi engrossar as fileiras dos abstencionistas. Mas tal como o Serrão, não se considere derrotado. ;) Algo tem de mudar. De tanto que se fala em simplex e em desburocratizar mas esse fantasma anda sempre à espreita.
ResponderEliminarCaro conterrâneo, vim aqui dar por acaso e li esta notícia. Se tivesse lido isto mais cedo teria mandado um email para o DN-Madeira, onde tenho alguns amigos jornalistas.
ResponderEliminarEu estudo no Porto e também me vi impossibilitado de votar fisicamente. (mas é curioso que Nunca na minha vida de estudante pelo Continente - e já lá vão 4 anos - fui contactado para exercer o meu direito de voto...)
Tratei das coisas rapidamente e gastei 4.50€ no certificado de matrícula aqui na Faculdade. Como aqui na Faculdade me disseram que a autenticação do BI e do cartão de eleitor se fazia na Câmara Municipal do Porto, fui por engano para lá, apesar de ter desconfiado da veracidade dessa informação, porque sabia que só os advogados e os notariados é que podiam. Depois disso, diriji-me a um notariado, onde me pediram 35 euros por CADA autenticação. Pode ter sido do cartório a que me diriji, porque eles agora estão privatizados, mas eu desisti imediatamente de votar!! Desde quando temos nós que gastar dinheiro para dar o poder a alguém? Se as pessoas tivessem de pagar para votar, aposto que os valores da abstenção explodiam!
Gastei 4.50€ nesta "brincadeira", mas o certificado é sempre aquela coisa que até dá jeito... Só é pena que esses "senhores" que andam por aí e nem perguntam como estão os de cá, ainda venham dizer que é mentira que nós não pagamos para votar. Eu evitei o cartório notarial, mas tenho aqui o recibo do certificado.
E uma outra coisa que não percebi foi essa questão da autenticação dos documentos. Tudo bem que é por uma questão de identificação dos eleitores, mas se eu tenho de apresentar o meu B.I e o meu cartão de eleitor no dia do voto, porque carga d'água tenho eu de os autenticar, se ninguém vai poder substituir-me e possuir esses meus documentos no dia de voto?
Enfim, detesto estas burocracias infantis!
Um abraço
fizeste muito bem revoltar-te neste teu post!
Pois... Isto só me faz perguntar... Para quando o voto electrónico?!
ResponderEliminarSimplex?! Onde estás?!