sábado, 28 de novembro de 2020

O QUE SE PASSA LÁ FORA E SE PROLONGA POR CÁ

Lá fora: As eleições americanas mais parecem eleições portuguesas tanto é o interesse da comunicação social, tanto é o interesse da população portuguesa em quem ganha as eleições dos Estados Unidos da América. Se calhar, a vantagem dessa eleição, é que os portugueses não têm de ir votar, pois votar dá um bocado de trabalho.

É importante destacar, que em virtude da pandemia do Covid-19, alguns Estados permitiram o voto por carta. Em janeiro teremos eleições presidenciais cá dentro, mas, pelos vistos teremos de ir votar presencialmente, apesar da situação estar descontrolada. Fará sentido que não se alargue ainda mais aqui também o voto antecipado?

Mas voltemos às eleições americanas, confesso que o Trump sai, com diversas asneiras no seu mandato, embora economicamente tenho melhorado a América, pelo menos é o que dizem os americanos. Contudo, o grande destaque de Trump para o Mundo é que foi dos únicos Presidentes americanos que não criou uma guerra, o que tanto ser visto como positivo para o Mundo, mas também como sinónimo de uma política de isolamento e fechamento sobre si próprio, o que, aliás, se reflete com as diatribes que lançou sobre a União Europeia e de alguma turbulência com a própria NATO.

Biden, alguém que votou a favor da invasão do Iraque, importa destacar, é uma nova esperança para o Mundo, não terá uma nova visão, pois o mesmo está nas lides políticas, começando pelo Senado, há 48 anos. A diferença é que Joe Biden tem um ego normal, face à egolatria de Trump.

Passando para o lá fora cá dentro: ainda quanto aos Estados Unidos da América, há que destacar a nomeação do filho do compadre do Primeiro-Ministro, o Diogo Lacerda Machado, para o cargo de Adido Técnico Principal para a área Económica da Embaixada de Portugal nos Estados Unidos. Fará sentido? Não é diplomata, como se sabe, estes concursos são extremamente complexos e de difíceis acessos, no entanto conseguiu ultrapassar esse problema e irá negociar a “economia” entre Portugal e os Estados Unidos? Continuamos com os tachos!

A meio caminho: “Quem ferro fere, com ferro será ferido”, esta passagem Bíblica parece que se aplica a Costa nos Açores, o PPD/PSD, CDS/PP e PPM voltaram a fazer uma AD para derrotar o PS. O grande problema que se verifica é como ficará a família do Carlos César? Será que o desemprego irá aumentar?

Cá dentro: a pandemia tem sido dramática em todo o lado, nota-se as ruas do Funchal mais desertas e nota-se cada vez mais toxicodependência, mendicidade, alcoolismo e outras coisas negativas que são preocupantes socialmente. Estas situações não têm de ser escondidas, antes pelo contrário, têm é que ter uma solução. Alguns destes seres humanos necessitam de apoio psiquiátrico, outros de apoio social. Algo que não se vê em nenhum lugar. É preocupante, se queremos e somos uma região turística, só pode existir uma solução para esta problemática. É preciso coragem de dizer que existe uma falta de assistência social, uma ausência de patrulhamento a pé pela polícia. Não podemos chegar ao ponto de proibir a mendicidade, e não é isso que está em questão, mas ir à fonte dos problemas.

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