domingo, 11 de janeiro de 2015

O meu discurso de ontem no XV Congresso do PSD

Exmo. Sr. Presidente da Mesa,
Exmo. Sr. Presidente da Comissão Política,
Exmo. Sr. Presidente do Conselho de Jurisdição,
Companheiras, companheiros,
Amigas e amigos,

Todos nós, militantes, nos envolvemos num debate interno com a força das nossas convicções e cada um apoiou, legitimamente, o seu candidato. Eu, com muito orgulho, envolvi-me na candidatura do companheiro Manuel António e, dessa forma demos o nosso contributo para a vitalidade do partido, mas eis-nos chegados aqui: o partido decidiu, está decidido. Agora estamos todos disponíveis para contribuir para a vitória do PSD nas próximas eleições regionais.

Por isso mesmo, este Congresso é bem a demonstração clara da derrota da oposição!

A Social-Democracia venceu e continuará a vencer, a Madeira venceu e vai continuar a vencer! E para isso, é preciso, aqui e agora, continuar a pugnar pelos seus valores, pelos valores que herdamos de Francisco Sá Carneiro!

Como um simples militante de base, penso que é chegado o momento de reconhecer este paradoxo: temos uma das gerações mais qualificadas, mas com menor experiência no mundo do trabalho, porque o nosso país não o permite, nem incentiva, suficientemente, os nossos jovens.

Às vezes, até parece que existe uma estratégia deliberada para afastar os jovens do nosso país.

Os nossos jovens clamam por exemplos, clamam por valores, procuram paradigmas, procuram alguém que os faça sonhar, mas, acima de tudo, querem acreditar neste país. Acreditar que é possível ter uma oportunidade de colocar em prática aquilo que aprenderam, seja no mundo do trabalho, seja no mundo empresarial.

A Madeira não é exceção a esse cenário. Se é certo que temos hoje um legado invejável e temos um dos melhores patrimónios na formação académica do país, como é que podemos atrair e continuar a fixar jovens na nossa terra com este cenário de crise, que teve consequências negativas para esta geração, em vários setores? E os exemplos não faltam.

As companhias aéreas fazem o que querem nas viagens e não existe uma legislação adequada para que se cumpra o princípio da continuidade territorial. Esta deve ser uma das prioridades do próximo Governo Regional!

Temo que os nossos jovens sintam que esta sociedade lhes corta as asas, mesmo que estejam cheios de ideias e alimentem sonhos de transformar o País!
A Madeira não pode correr o risco de perder, definitivamente, a geração mais qualificada da nossa história. Temos de voltar a atrair os jovens madeirenses que saíram da Região para se formarem.
A Região, para crescer, necessita de todos.

A emancipação dos jovens não é apenas um desafio, mas uma condição sine qua non para o progresso da Madeira!

Não posso terminar a minha intervenção sem me referir ao nosso líder histórico, Dr. Alberto João Jardim. Um dia ele disse que a Madeira seria o que os madeirenses quisessem. É este momento de também lhe dizer que ele, Dr. Alberto João Jardim, que fez as transformações de que a Madeira necessitava, contribuindo, assim, para o progresso da região e do país, tem condições para ser o que quiser na política portuguesa. Tem condições para ser o candidato presidencial que fará a regeneração do actual regime constitucional. Se o Dr. Alberto João Jardim se candidatar, terá o meu apoio de militante de base!

Caras companheiras, caros companheiros, o PSD e a Madeira precisam de cada um de nós e todos temos de dar o nosso melhor e provar que somos melhores, pelos nossos valores e pelas nossas capacidades e mostrar que poderemos vencer e fazê-lo com mérito. Porque hoje, mais do que nunca, faz sentido a frase de Kennedy: “Todos nós temos talentos diferentes, mas todos nós gostaríamos de ter iguais oportunidades para desenvolver os nossos talentos.”

Viva a JSD! Viva o PSD! Mas acima de tudo, Viva à MADEIRA!

Eduardo Freitas

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