O cabeça-de-lista do PSD à Câmara Municipal do Funchal, Bruno Pereira, convidou esta manhã os eleitores a compararem as candidaturas que se apresentam às eleições de 29 de Setembro, realçando que a sua lista e equipa "não são secretas" nem tem "uma agenda oculta" além de querer "servir os funchalenses e dar um contributo para melhorar a cidade do Funchal". Estes recados, feitos num intervalo de uma manhã de contactos com empresários e cidadãos na baixa da cidade, foram dirigidos especificamente à coligação 'Mudança' e ao CDS.
Bruno Pereira foi incisivo na avaliação às duas principais candidaturas adversárias do PSD. A lista liderada por Paulo Cafôfo foi descrita como "uma coligação anti-natura", "um frentismo que tem como único objectivo derrubar o PSD", que vale "à volta de 30 por cento" dos votos, o que é a soma dos votos dos seis partidos que a integram. A única novidade que o candidato 'laranja' observa na coligação é "um conjunto de propostas claramente demagógicas", como a baixa do IMI e o apoio na compra de medicamentos. Bruno Pereira recusa embarcar nesta onda, pois só se compromete com propostas que pode cumprir.
A candidatura encabeçada por José Manuel Rodrigues também mereceu 'mimos' do cabeça-de-lista do PSD: "o CDS é um partido que se colocou à margem deste processo eleitoral (...) pois já disse que não fará coligação com ninguém. Ou seja, autoexcluiu-se". É uma situação que o candidato até percebe, pois constata que o CDS está mais preocupado em preparar as eleições regionais do que em empenhar-se num projecto autárquico para o Funchal. Para além disso, Bruno Pereira detecta na candidatura os 'pecados' da "demagogia indescritível" e "falta de conhecimento da realidade", visto que propõe medidas que já estão implementadas, como a redução das taxas municipais.»
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Algo que eu já questionei várias vezes, quem são os candidatos e as listas destas candidaturas da oposição à Madeira?
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