"Tudo ao contrário
O menino do contra
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.
Das cascas dos ovos
fazia uma omeleta;
para tomar banho
usava a retrete.
Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente
punha-se a chorar.
Molhava-se ao sol,
secava na chuva;
e em cada pé
usava uma luva.
Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.
No dia dos anos
teve dois presentes:
um pente com velas
e um bolo com dentes."
De: Luísa Ducla Soares
Hoje conheci este poema e achei tão divertido, pois faz-me lembrar a oposição da Madeira.
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