sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O nosso Armstrong


Todos conhecemos um pouco da vida dessa verdadeira lenda desportiva que é o Lance Armstrong, um verdadeiro ícone da juventude e do desporto mundial. Um desportista que ultrapassou e venceu todas as dificuldades que se lhe ergueram ao longo da sua longa e gloriosa carreira desportiva e que sempre lutou e venceu todas as adversidades, por mais penosas, que se lhe atravessaram no percurso!

Logo em criança, uma infância difícil, vivida sem o pai e apenas com o carinho da mãe extremosa, conseguiu alcançar alguns sucessos desportivos, primeiro na natação, depois no triatlo e finalmente no ciclismo. Adivinhava-se um futuro brilhante para este texano nesta modalidade das duas rodas. Só que em 1996, atravessa-se-lhe um novo obstáculo: um cancro testicular, que os médicos diziam só haver 40% de probabilidade sobreviver. Mas ele, mesmo assim, perante esta fatalidade, ousou enfrentar mais esta luta inesperada. Quem não se recorda da célebre entrevista em que ele disse em relação ao cancro: "Enganaste-te na pessoa, ao escolheres um corpo para viver, cometeste um erro porque escolheste o meu". Mais uma vez o seu espírito indomável não se deixou, nem perante esse inimigo traiçoeiro, que ataca sem avisar! Este era apenas o primeiro adversários traiçoeiro que teria de enfrentar. A vida ensinar-lhe-ia que há parceiros bem mais perigosos, pois vivem connosco, e são metaforicamente bem mais cancerígenos e nefastos. A esses, a resposta calada e paciente pode ser o antídoto mais eficaz, porque o tempo, mestre de todos as coisas, acabará sempre por abater os infames!

Ele aqui, uma vez mais, venceu em todos os planos, mesmo e apesar de ter ficado sem os órgãos que retêm as células reprodutoras, teve 3 filhos, com a ajuda da medicina, e no plano desportivo tornou-se uma lenda viva, ao vencer 7 voltas à França (1999-2005)! O sucesso era imenso, e, pela calada, a perfídia e a inveja faziam o seu caminho, marcando um futuro encontro com este desportista eticamente acima d qualquer suspeita!

Mas algo sempre assombrou as suas vitórias, algumas vezes por invídia,  outras vezes por se recusarem a aceitar e a reconhecer as suas invulgares capacidades. Acusaram-no, sempre sem provas, de doping, mas todos os mais de 400 testes anti-doping realizados, sempre confirmaram a inverdade dessas suspeitas maldosas, alguns até de urina congelada da época de 1999: todos deram negativos, mas os seus inimigos nunca se deram por vencidos. No entanto, agora alguns dos seus amigos e colegas de equipa, encabeçado pelo ciclista Tyler resolveram acusá-lo. Note-se que o próprio Tyler sempre havia negado qualquer envolvimento de Armstrong em qualquer atitude de menor ética desportiva, nomeadamente o uso de substâncias dopantes. E não se esqueça a terapia anticangerína a que o lendário desportista se havia submetido no passado. A ingratidão de Tyler não tem, assim, limite e é um caso de perfídia inominável, pois Armstrong nunca lhe recusou o seu apoio, antes o ajudara no passado na conquista de várias voltas à França.

Quem ousa vencer, tem de pagar, isso é dos clássicos, era assim na Antiguidade e continua a ser assim na modernidade: os vencedores sempre incomodaram os pigmeus sem tamanho! Também na nossa terra temos os abomináveis pigmeus sem nome mas roídas da perfídia e da invídia. E temos o nosso Armstrong, alguém que nos últimos 40 anos lutou, não por ele, mas pela Madeira. Venceu crises, desenvolveu a nossa terra, desencadeou uma verdadeira revolução social que provocou a ira dos poderosos, abdicou de uma carreira nacional em nome do interesse da sua Região. Foi uma sombra sobre aqueles que não queriam perder os seus privilégios de casta, e estes, em desforra e por despeito, quiseram ser, sem sucesso, a sua assombração! Contudo, nunca nada o abalou, tal como Armstrong, lutou  e sempre provou que tudo o que fazia era pela Madeira e os madeirenses.

Agora, surgiu um Tyler, alguém que tenta destruir toda a carreira, não sei se por “invejidade”, como se diz no nosso falar, ou outra qualquer condição menosprezível. Mas se é verdade é que Armstrong, o próprio, em Agosto decidiu deixar de lutar, porque considera que já combateu tudo, e se voltou unicamente para a sua outra causa, ser a inspiração e a lenda de conseguir vencer o inimigo silencioso, já o nosso Lance Armstrong vai continuar a lutar contra qualquer espécie de adversidade maligna em forma de “Tyler” que apareça, porque se só o Armstrong do ciclismo poderia voltar a subir os Pirenéus, o nosso Armstrong da política madeirense voltará  a vencer esta corrida contra um adversário que nasceu e cresceu à sua sombra, e, de novo, subirá o Pico Ruivo da nossa Autonomia, pelo PSD, mas, sobretudo, como sempre, em prol da Madeira e dos Madeirenses.

Como é óbvio, o nosso ciclista é o Dr. Alberto João Jardim, a única pessoa que poderá tirar a Madeira de uma crise cujas causas estão para além das nossas fronteiras geográficas, em causas e políticas que o líder madeirense sempre denunciou e sempre combateu, sempre só, embora agora e só agora, comece a ter cada vez mais gente que o reconhece!

A verdade é que Armstrong resistiu um inimigo natural, venceu montanhas e todas as adversidades que o Mundo lhe em frente, excepto, o último dos quais alguém que se dava por ser seu amigo, sendo destruído por dentro e foi colocado em causa todo um passado de sucesso, isto é, 7 Voltas à França. Será que podemos deixar que o passado seja tido como insucesso e a Madeira seja destruída por alguém que se dizia ser um dos nossos? Por um Tyler? É este o desafio que vos deixo…
O Lance Armstrong manter-se-á como uma lenda, um mito, para todos, uma inspiração com ou sem as 7 Voltas à França homologadas. Ele simplesmente cansou-se de lutar que estava inocente. Agora quero dizer-vos que ao nosso Armstrong terá o apoio de todos os madeirenses para continuar a lutar por esta causa que é a Madeira. Ele não desistirá! Nós também não havemos de desistir! Ousaremos lutar e vencer! Com Alberto João Jardim! Pela Madeira. Sempre!

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