quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Literatura é feliz na Madeira e sabe disso - Festival Literário da Madeira troika as voltas à crise

A 2.ª edição do Festival Literário da Madeira (FLM) decorre entre os dias 15 e 18 de março e reúne escritores oriundos de Espanha, dos EUA, da China, de Itália e de Portugal. Esta é uma iniciativa conjunta da Booktailors – Consultores Editoriais e da editora Nova Delphi.

Afonso Cruz, Joel Neto, Eduardo Pitta, Pedro Vieira e Fernando Pinto do Amaral são alguns dos autores portugueses presentes no Festival, a que se juntarão o norte-americano Barry Wallenstein, o chinês Yang Lian, o italiano Francesco Benozzo e o espanhol José Manuel Fajardo.

Pôr os madeirenses em contacto directo com alguns dos principais escritores nacionais e estrangeiros é apenas um dos motivos que animam a organização. «Dinamizar a economia local e evidenciar o arquipélago da Madeira como destino cultural são objetivos que perseguimos com a realização deste evento. Acreditamos que é possível consolidar o Festival Literário da Madeira como uma das referências do calendário editorial português», sustenta o responsável pela Booktailors, Paulo Ferreira, coorganizadora do FLM.

Este ano, o Festival terá como mote o verso de Fernando Pessoa «Éramos felizes e não sabíamos», o qual se desdobrará em cinco temas para debate: a importância da conjuntura atual no meio editorial; a presença da pieguice na literatura portuguesa; a importância da poesia no quotidiano; a capacidade, ou a falta dela, que a crítica tem de influenciar os leitores; e o eterno retorno aos temas e histórias dos clássicos.

A edição deste ano do FLM, que decorre no Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal, abre com uma conferência inaugural sobre Agustina Bessa-Luís, proferida por Inês Pedrosa, e não deixa de garantir sessões com autores em várias escolas da Madeira. Em paralelo e ao longo de todo o Festival, realizar-se-á uma feira do livro.

Para mais informações consulte: http://festivalliterariodamadeira.com/

1 comentário:

  1. Eu detesto ser pessimista, mas a literatura não é feliz na Madeira. Na verdade, e segunda as estatísticas são dos portugueses que menos lêem.
    Escusado será voltar a lembrar o resultado do ranking do sucesso escolar...

    Quando muito, os madeirenses lêem algum diário e as facturas das contas para pagar.
    Antes isso que o pasquim gratuito, não é verdade?

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