Eu tenho orgulho nos madeirenses

Foto: Olhares

O artigo do jornalista Emanuel Silva tansmite aquilo que penso, acho que explica da melhor maneira o orgulho que eu sinto em qualquer madeirense, e o porquê de não concordar com guerrinhas internas infundadas:

"O pior inimigo do madeirense

Diz-se e com razão que o madeirense é o pior inimigo do madeirense. E tem-se visto essa saga fratricida. No mundo da política, dos negócios, do associativismo, do futebol há uma triste sina de desvalorizar o que é nosso.

A candidatura de Rui Alves à presidência da Liga de Clubes é mais um desses episódios. Mas há muitos outros exemplos em que o interesse casuístico, mesquinho e egoísta sobrepõe-se a uma estratégia que deveria ser valorizada e que foi outrora alvo de chacota e que deu pelo nome de "exportação de inteligência".

Fico orgulhoso quando alguém de cá brilha lá fora. E não sou daqueles que apenas valorizam alguns mas TODOS. Desde o Cristiano Ronaldo, à Fátima Lopes; desde Joe Berardo a Jardim Gonçalves ou Horácio Roque; desde Tolentino Mendonça a Herberto Helder; desde Hélder Spínola (ex-presidente da Quercus) a Domingos Abreu (bastonário da Ordem dos Biólogos); desde Inês Fontinha (directora da Associação 'O Ninho' que, em Lisboa, apoia quem quer deixar os caminhos da prostituição) aos atletas madeirense de badminton, ténis, golfe e canoagem que estão entre a elite mundial.

De João Rodrigues
(vela) a Ruben Micael (futebol); de Marcos Freitas (ténis de mesa) a Paula Saldanha (judoca); de Max, Luís Jardim, Vânia Fernandes ou Carlos Costa (cantores); das misses Licínia Macedo e Marina Rodrigues. E por aqui me fico pedindo desculpas a tantos outros que mereciam aqui constar.

E vejo com bons olhos todos quantos se abalançam e vencem no competitivo 'mercado' nacional e internacional. Que o diga o piloto de ralis Bernardo Sousa. O caso mais recente é de Paulo Rosa Gomes que quer ser presidente e trazer a sede da Federação Portuguesa de Jet Ski para a Madeira. Oxalá o consiga!.

Na política não há bons nem maus. Tanto é positivo o facto de Correia de Jesus ter sido secretário de estado das comunidades como de Bernardo Trindade o ser do turismo. É esta a diferença entre o que penso e o que outros pensam (com razão no discurso mas com práticas que o contradizem)."

Emanuel Silva

in Diário de Notícias