Encontrei esta foto no blogue Fúria do Cajado, e esta fenomenal. Penso que descreve as últimas situações vividas pelos madeirenses:
Para quem não sabe, esta é uma das lojas centrais do Funchal denominada: "Bazar do Povo" e pertence ao Grupo Sá.
Post Scriptum: Espero que aquelas mensagens electrónicas que tem sido enviadas acerca do Sá sejam mentiras...
Pois, "Azar do povo", o mesmo é dizer: o povo que se amanhe que nós, os grandes e poderosos, cá continuaremos a comer à grande e à francesa.
ResponderEliminarQuanto às mensagens acerca do Grupo Sá, tu que duvidaste (não sei se ainda duvidas) do número de vítimas, mesmo após confirmação do Ministério Público, Instituto de Medicina Legal e Governo Regional, não sei porquê tanta dúvida acerca do Sá. Houve pessoas que me são próximas que confidenciaram ter visto os funcionários a lavarem os produtos e a arrumá-los nas prateleiras como se nada fosse. Quero que o Grupo Sá vá mas é à falência! A atitude de Américo Amorim, não obstante o elevado prejuízo que teve com o Pingo Doce, essa sim é uma atitude "à madeirense".
Curiosamente vejo os empresários "cubanos" a fazerem mais do que muitos cá da terra. São todos uns chupistas!
Infelizmente essas mensagens são verdade...
ResponderEliminarSão verdadeiras e por outro lado são mentiras aqueles n.ºs oficiais sobre os mortos (basta fazerem pequenas contas).
ResponderEliminarCaro Renato Azevedo também conhecido por saul. LOL!
ResponderEliminarNão atribuas méritos a quem não os tem...é que o Pingo Doce não é do Américo Amorim mas do Francisco Soares dos Santos que apesar de não ser o 2º mais rico de Portugal como o que mencionaste teve um gesto digno de uma lista que não vem na Forbes e que supera em muito qualquer atitude "à madeirense". Parece-me que a atitude "à madeirense" é bem ilustrada para afirmação do único importante: "Nem um tostão para Timor"!
Numa 1ª reacção a quente, favorável a uns blogues que apelidaram de abutres os que avisaram do que podia acontecer, fiquei com a impressão que o Renato ia sustentar uma opinião favorável ao regime entretanto vejo agradavelmente que me enganei.
Caro AMSF,
ResponderEliminarComo você ja deve saber, há muito que eu sou apartidário. Repugnei e insurgi-me contra as reacções de alguns partidos da oposição (e outras entidades) que no próprio dia da tragédia começaram a "caçar" os culpados. Acho que é preciso apurar responsabilidades mas, naquele momento, haviam (e ainda existem) pessoas a precisar de ajuda urgente.
Tenho muito orgulho em ser MADEIRENSE e, devo admitir, nunca nutri o mesmo sentimento relativamente ao ser português (vá-se lá saber porquê...). Hoje, porém, tenho de fazer "mea culpa" e dar a mão à palmatória. O povo português (vulgo "cubano") foi - está a ser - verdadeiramente excepcional no auxílio prestado à Madeira. Lamento apenas que tenha sido necessária uma tragédia destas dimensões para que o lado bom do povo luso tenha vindo ao de cima.
Isto não se trata de estar contra ou a favor do "regime". Morreram dezenas de pessoas e muitas mais hão-de morrer se a política da recuperação da Madeira for a do "virar o disco e tocar o mesmo" que, ao que parece, será mais uma vez adoptada. Existem responsabilidades humanas na tragédia de 20 de Fevereiro e essas têm de ser apuradas (basta perceber um pouquinho de Geomorfologia para perceber o que aconteceu), mais não seja em honra à memória de todos quantos pereceram nesta enoreme catástrofe.
Reitero que repudio aqueles que NO DIA da tragédia vieram para as televisões falar de responsabilidades no que aconteceu. Tal revela no mínimo... falta de bom senso e de humanismo e isso, confesso, irritou-me sobremaneira.
Agora há que caminhar em frente e "aproveitar" esta desgraça para corrigir alguns erros do passado. Se assim não for...