Há dias passeava pela cidade, e sento-me, como me é habitual no Apolo. Entretanto chegam algumas pessoas, não dou importância, são habituais clientes… Contudo, momentos depois, é um aparato de alguns jornalistas, estranhei, mas continuei tomando a minha água da torneira e apreciando a bela Igreja da Sé!Logo depois começam alguns senhores a discursar com demagogia barata, um deles é um tal que aparecerá numa manhã de nevoeiro e o outro aparece como propagandista do Largo Rato.Achei verdadeiramente interessante que o candidato, ou melhor o “Dr. Sebastião”, pois aparecerá na manhã de nevoeiro para salvar o partido da Praça Amarela, converse acerca da Madeira num café, neste caso de administração pública. A leviandade, a leveza, a desconsideração, o nível em que ele considera os madeirenses é estrondosamente impudica…Nisto, levantei-me e fui embora, pois percebi que nas tascas ao redor do Mercado aprendia mais com o povo do que naqueles debates burgueses rosas. Lá, no Mercado, ouvi alguns vendedores a dizer palavras sábias, aquela sabedoria da experiência de muitos anos: aquele partido em 4 anos de Governo lixou a Madeira e Portugal e agora pretende resolver e apresentar as soluções nas tascas e em folhas de guardanapos. Será que ao menos oferecem um quarto de litro?!Pensei em responder ao meu conterrâneo, mas não a resposta, pois não sabia se ofereciam ou não o quarto de litro…Com o Dr. Sebastião a brindar, não com os copos, mas sim na estima, penso que lá para 2011 ele não aparecerá numa manhã de nevoeiro, mas sim numa tasca perto da Praça Amarela a expor as suas ideias mirabolantes para salvar a Região ou se calhar ainda na rua do surdo, ele que nem o seu Partido não consegue salvar.
Diário de Notícias
Aqui está a minha carta completa publicada hoje no DN/M.
Percebi logo que eras tu!
ResponderEliminaramsf
Ainda bem que gostou!
ResponderEliminar