sábado, 11 de julho de 2009

O verdadeiro herdeiro


Hoje estava a recordar as autárquicas de 2005 e lembro-me de comentar com o meu pai: "o candidato do PS/M é um excelente candidato... É bem visto, já esteve envolvido com o PSD, o PSD até devia gostar dele na altura.. Tem grande notoriedade, é notável na vida social da Madeira... Se calhar, até consegue ganhar a Câmara..." ao que o meu pai me respondeu: "Não digas coisas tontas..."

Visto isto, tive a oportunidade de cumprimentar e ouvir o então candidato à Câmara Municipal do Funchal, em Setembro de 2005. Estava de férias na Madeira quando isso se passou, e, se calhar, se o Dr. Carlos Pereira soubesse quem eu era, não teria cumprimentado, ou talvez tivesse. Contudo, lá me cumprimentou à saída da missa da igreja da Choupana, não sei se ele recorda de lá ir. É uma pequena capela que o padre Sá conseguiu construir perante muito esforço da população da zona. A igreja fica no Caminho das Voltas, a caminho do Largo do Miranda e do Curral dos Romeiros, e já agora, da bonita quinta do Dr. Carlos Pereira (e digo isto sem nenhuma intenção), pois todos os caminhos, pelo menos aqueles que têm saída, vão dar a todo o lado! Voltando à chegada do carismático candidato, e, pensava eu, próximo presidente da Câmara Municipal do Funchal, cumprimentou o Sr. Gilberto, que tem as costas corcovadas, de carregar muito peso, não só o peso da idade, mas das compras que levava da venda do Sr. Marcos, pela subida íngreme do Caminho do Meio, que não devia ser do Meio, mas das Dificuldades... Foi um acto simbólico e muito bonito da parte do Dr. Carlos Pereira.

Confesso que não me recordo da ida da sua comitiva à capela, muito menos das suas exactas palavras, mas sei que eram pintadas de alegorias. Conquanto, nunca esqueci a sua posição e atitude algo carismática, com o cabelo com brilhantina e penteado para trás, fato preto e uma camisa prata, tenho quase a certeza que era de uma marca só existente em lojas seleccionadas, e, mais uma vez digo, isso não tem mal nenhum, acho que a esquerda tem o direito de se vestir bem, e o senhor nem sequer é propriamente de esquerda.

Hoje, apesar do o ter bombardeado ao longo destes tempos, tenho que reconhecer a sua grande capacidade para impressionar o povo madeirense . Realce-se o seu espírito de sacrifico pelos funchalenses. É necessário reconhecer que o Dr. Carlos Pereira tinha qualidade para estar no lugar do Sr. Lomelino, foi uma pena que, ao ser tão amigo do Dr. João Silva, não tenha ficado com o lugar. Hoje a Loja do Cidadão, provavelmente, não estaria congestionada, e seria um lugar aprazível, tal como era a ExpoMadeira, quando o Dr. Carlos Pereira estava na ACIF.

Tenho muita pena em não conhecer o Dr. Carlos Pereira, espero um dia ter essa possibilidade, porque o seu trabalho é meritório e merece uma medalha da cidade do Funchal. A sua notoriedade seria uma mais valia para uma candidatura à Câmara Municipal do Funchal; contudo, é de notar que se sacrifica por um partido que não é o seu, e deixa o seu nome estar para a Assembleia Municipal, sem que esteja num lugar elegível. Para isto, há que reconhecer a grande amizade existente entre o Dr. Carlos Pereira e todos os funchalenses. Esse modesto lugar só lhe fica bem e revela a sua grande humildade. Quem o chama arrogante leva agora uma bofetada de luva branca.

Nisto tudo, há que reconhecer também o trabalho do professor João Carlos Gouveia, que num mandato complicado consegue unir o partido em torno de uma candidatura. Nisto o Dr. Carlos Pereira está ao lado e abraçado ao líder do PS-Madeira, o professor João Carlos Gouveia, que tem feito um trabalho notável ao serviço do partido, tal como o Dr. Carlos Pereira.
Carlos Pereira e João Carlos Gouveia unidos em prol do PS. Estes dois senhores são o verdadeiro motor do PS-Madeira, e quando trabalham em simbiose, daí resultam coisas maravilhosas!

1 comentário:

  1. Caro BBS (a propósito, o jantar foi muito bom e é para repetir, mas continuo a insistir numa patuscada com espetada e vinho seco, para o convívio), à parte da política, sabes se o Sr. Gilberto ainda é vivo? Há muito tempo que não o vejo e lembro-me que o meu avô há tempos perguntou por ele (eram amigos de juventude).

    Um abraço

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