quarta-feira, 4 de março de 2009

FLA e a indepedência dos Açores

Encontrei esta notícia onde José de Almeida – líder histórico da Frente de Libertação dos Açores, disse que a luta pela independência dos Açores não se baseou unicamente na ameaça comunista que apareceu depois do 25 de Abril de 1974, isto aconteceu ontem depois da apresentação do livro “Carlucci vs. Kissinger”.

 

Neste livro de Bernardino Gomes e Tiago Moreira de Sá relata que apesar da importância dos Açores e em especial da base das Lajes, nunca os Estados Unidos decidiram apoiar a independência dos Açores. Henry Kissinger era secretário de Estado Norte-Americano e Frank Carlucci era embaixador Norte-Americano em Lisboa e é possível descobrir as suas posições para enfrentar o movimento independentista.

Contudo, o que me fez destacar esta notícia foi sem dúvida o José de Almeida que fala abertamente da FLA e independência dos Açores, na Madeira tudo ainda permanece encoberto. E também era interessante haver levantamentos históricos sobre as posições dos diversos países acerca da FLAMA e da independência da Madeira.

1 comentário:

  1. Se te deres ao trabalho de estudar as histórias da Madeira e dos Açores, verás que na Madeira ao contrário dos Açores nunca houve nenhum desejo de independência. Os madeirenses sempre quiseram fazer parte de Portugal, apesar de terme algumas razões da forma como era tratados.

    No pós-25 de Abril, a FLA aparece nos Açores como decorrência natural das aspirações independendistas dos açorianos e de forma a aproveitar as circusntâcias políticas.

    Na Madeira, a FLAMA é um movimento de reacção dos elementos da União Nacional e da Igreja Católica, ao crescente activismo da esquerda mais radical, nomeadamente o PCP, a UDP e a APU. A Flama aproveita, desde logo e como pano de fundo o desinteresse que os partidos nacionais - PSD, PS e CDS - têm pela política na Madeira. Depois conta com o poder económico dos grandes senhores do Estado Novo na Madeira, da sua influência política e na comunicação social. Conta ainda com a ajuda da Igreja e com a sua activa participação no scontecimentos políticos. Depois, com esse poder, lança um onda de repressão através de espancamentos, ameaças e atentados bombistas que refream as actividades de todas as outras forças políticas.
    Subsquentemente, a FLAMA adopta a capa do PSD e dominando todo os espaço de intervenção política ganha facilmente as primeiras eleições regionais. A partir foi introduzir os mesmos metódos, mas agora com a ajuda dos meios públicos.

    João

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