A minha resposta ao deputado Maximiano Martins, é uma pena que não tenha sido totalmente publicada, mas compreendo que seja por falta de espaço, cá esta a carta completa:
Caro Sr. deputado Maximiano Martins,
Mesmo sem ser a minha área de estudos, tenho todo o interesse em saber e em estudar a política do país e, em especial, da Região Autónoma da Madeira. Importa destacar que antes de tudo e acima de tudo: “o meu partido é a Madeira.”.
O Governo Regional elogiou a liberalização. É verdade. No entanto, o Grupo Parlamentar do PSD-Madeira pediu a sua revisão, se bem se recorda. Sabia que decorre uma petição on-line para haver tarifa especial para os estudantes? O Governo Regional e o Grupo Parlamentar do PSD da Assembleia Legislativa Regional podem ser ‘gomos’ diferentes, mas ambos pertencem à mesma ‘laranja’. O PSD-M não está satisfeito com esta situação, o que imediatamente demonstra que existem falhas e lacunas neste processo.
O Governo da República quis, mais uma vez, prejudicar os madeirenses e a Madeira com o intuito de prejudicar o homem que sempre levou a Madeira a bom porto. Desde que o seu partido tomou conta do Palácio de São Bento, tem atacado ferozmente a Madeira. Seja com a lei de limitação de mandatos, que fazia com que o César pudesse ficar mais 3 mandatos e o nosso líder pudesse ficar apenas mais um, seja pela lei das finanças regionais, ou através de outras medidas que sempre tiveram um único fito: o Dr. Alberto João Jardim. Lá do seu lugar da bancada socialista sorria, todavia esquecia-se de que isso são ataques à Madeira. A 6 de Maio, cerca de 65% dos madeirenses revelaram que estão do lado do Jardim, tal demonstra que as incursões proferidas por Lisboa resultaram apenas no reforço do apoio pela parte dos madeirenses ao nosso presidente do Governo Regional.
Quanto à questão da democracia, na Madeira são aprovados diplomas do CDS-PP, isto é da oposição, porque é algo para ajudar a região. Na Assembleia da República não há uma que passe! Então quem é que tem uma atitude mais arrogante e desprezível pela oposição: “São rosas, meu senhor…” diria Rainha Santa Isabel.
Recordo o seu artigo de opinião, neste mesmo diário: “Liberalizar: porquê, para quê, como?”. Nesse artigo mostra-se reticente em relação à liberalização. E como economista que é, sabe perfeitamente que este modelo é favorável ao turismo, que é o principal sector económico e de desenvolvimento da Madeira, daí os diversos elogios do Governo Regional. Contudo, trata-se de um modelo prejudicial para os residentes e para os estudantes, sejam madeirenses no continente ou continentais/açorianos na Madeira. Utilizou a palavra “paradoxalmente”, um paradoxo é ser contra a liberalização, ou mostrar-se contra, e no entanto votar contra a proposta do CDS da tarifa para os estudantes. “Estamos todos empenhados em ultrapassar as dificuldades e potenciar os efeitos da liberalização?” – Isto foi a sua questão há quase um mês, mas a sua resposta tem quase uma semana, e essa foi um “NÃO”.
Para finalizar a minha carta, o Sr. deputado diz que está na Assembleia por convicções, contudo o que escreve não é concordante com as suas acções. A sua carta é demagógica ou de retórica? É contra a liberalização, mas quando se tenta corrigir um problema, responde logo com um voto contra. O interesse dos madeirenses? A semana passada estava em cima da mesa um interesse de todos os madeirenses, uma tarifa para os estudantes, isso reflecte-se nos bolsos dos madeirenses mas, como todos nós sabemos, tratou-se de mais uma tentativa para isolar o nosso arquipélago.
Sei que ficará até ao fim do mandato, porque sabe-se que será o último. Apesar de, no próximo ano, o Dr. João Carlos Gouveia sair, e dificilmente se recandidatar pois os apoios só aparecem do Dr. Rui Caetano, o Sr. deputado irá tentar, como tentou anteriormente, chegar à liderança regional. Olhe que há mais candidatos, quer que faça a lista?
Quanto ao seu convite, agradeço, desde já, e terei todo o gosto em falar de diversos assuntos, nomeadamente sobre as Finanças Regionais. Mas, como recomenda aos seus alunos, irei primeiramente estudar muito bem o diploma. Desde já recomendo uma data – o Natal em Lisboa - porque os preços para ir à Madeira num único trajecto já atingem os valores de 250,00€.
Mesmo sem ser a minha área de estudos, tenho todo o interesse em saber e em estudar a política do país e, em especial, da Região Autónoma da Madeira. Importa destacar que antes de tudo e acima de tudo: “o meu partido é a Madeira.”.
O Governo Regional elogiou a liberalização. É verdade. No entanto, o Grupo Parlamentar do PSD-Madeira pediu a sua revisão, se bem se recorda. Sabia que decorre uma petição on-line para haver tarifa especial para os estudantes? O Governo Regional e o Grupo Parlamentar do PSD da Assembleia Legislativa Regional podem ser ‘gomos’ diferentes, mas ambos pertencem à mesma ‘laranja’. O PSD-M não está satisfeito com esta situação, o que imediatamente demonstra que existem falhas e lacunas neste processo.
O Governo da República quis, mais uma vez, prejudicar os madeirenses e a Madeira com o intuito de prejudicar o homem que sempre levou a Madeira a bom porto. Desde que o seu partido tomou conta do Palácio de São Bento, tem atacado ferozmente a Madeira. Seja com a lei de limitação de mandatos, que fazia com que o César pudesse ficar mais 3 mandatos e o nosso líder pudesse ficar apenas mais um, seja pela lei das finanças regionais, ou através de outras medidas que sempre tiveram um único fito: o Dr. Alberto João Jardim. Lá do seu lugar da bancada socialista sorria, todavia esquecia-se de que isso são ataques à Madeira. A 6 de Maio, cerca de 65% dos madeirenses revelaram que estão do lado do Jardim, tal demonstra que as incursões proferidas por Lisboa resultaram apenas no reforço do apoio pela parte dos madeirenses ao nosso presidente do Governo Regional.
Quanto à questão da democracia, na Madeira são aprovados diplomas do CDS-PP, isto é da oposição, porque é algo para ajudar a região. Na Assembleia da República não há uma que passe! Então quem é que tem uma atitude mais arrogante e desprezível pela oposição: “São rosas, meu senhor…” diria Rainha Santa Isabel.
Recordo o seu artigo de opinião, neste mesmo diário: “Liberalizar: porquê, para quê, como?”. Nesse artigo mostra-se reticente em relação à liberalização. E como economista que é, sabe perfeitamente que este modelo é favorável ao turismo, que é o principal sector económico e de desenvolvimento da Madeira, daí os diversos elogios do Governo Regional. Contudo, trata-se de um modelo prejudicial para os residentes e para os estudantes, sejam madeirenses no continente ou continentais/açorianos na Madeira. Utilizou a palavra “paradoxalmente”, um paradoxo é ser contra a liberalização, ou mostrar-se contra, e no entanto votar contra a proposta do CDS da tarifa para os estudantes. “Estamos todos empenhados em ultrapassar as dificuldades e potenciar os efeitos da liberalização?” – Isto foi a sua questão há quase um mês, mas a sua resposta tem quase uma semana, e essa foi um “NÃO”.
Para finalizar a minha carta, o Sr. deputado diz que está na Assembleia por convicções, contudo o que escreve não é concordante com as suas acções. A sua carta é demagógica ou de retórica? É contra a liberalização, mas quando se tenta corrigir um problema, responde logo com um voto contra. O interesse dos madeirenses? A semana passada estava em cima da mesa um interesse de todos os madeirenses, uma tarifa para os estudantes, isso reflecte-se nos bolsos dos madeirenses mas, como todos nós sabemos, tratou-se de mais uma tentativa para isolar o nosso arquipélago.
Sei que ficará até ao fim do mandato, porque sabe-se que será o último. Apesar de, no próximo ano, o Dr. João Carlos Gouveia sair, e dificilmente se recandidatar pois os apoios só aparecem do Dr. Rui Caetano, o Sr. deputado irá tentar, como tentou anteriormente, chegar à liderança regional. Olhe que há mais candidatos, quer que faça a lista?
Quanto ao seu convite, agradeço, desde já, e terei todo o gosto em falar de diversos assuntos, nomeadamente sobre as Finanças Regionais. Mas, como recomenda aos seus alunos, irei primeiramente estudar muito bem o diploma. Desde já recomendo uma data – o Natal em Lisboa - porque os preços para ir à Madeira num único trajecto já atingem os valores de 250,00€.
Isso é que é garra...muito bem, gostei. O facto de o encontro ser em Lisboa, para o Sr. deputado não haverá problema...inclui a passagem como despesas de deslocação e reaverá o dinheirinho....lol
ResponderEliminarNão te esqueças de estudar bem o diploma...ok?
Sempre ouvi dizer que em terra de cegos quem tem olho é rei. Por cá o primeiro ministro ainda vai ao parlamento, pelo menos ouvir muitas das bacoradas enviadas pela oposição. Por aí não se ouve dizer que AJJ compareça na Asembleia Regional.
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