quarta-feira, 26 de março de 2008

Mais um "Mapa Cor-de-Rosa" desta vez abrasileirado!

Hoje enquanto conduzia vinha ouvir o programa do Fernando Alvim na Antena 3 – Prova Oral. Apesar dos imensos cortes devido aos túneis lá consegui decifrar o cerne desta rubrica.

O tema era o Acordo Ortográfico. Estavam presentes a editora de um dos primeiros Dicionários com essa rectificação, Paula Espinha e João Malaca Casteleiro de linguista.

Eu sou da opinião que a língua sofre uma evolução natural… Como a perda dos tremas aconteceu, como o desaparecimento do ph… Foi algo inato que foi acontecendo ao longo do tempo...

Estive a ler o sítio on-line do Acordo Ortográfico e concordo com a integração das letras k, w e y… Agora não concordo com o desaparecimento das vogais mudas.

Acho que com isso faz com que se perca parte da nossa identidade enquanto portugueses.

Podem vir com o argumento que os brasileiros quase 200 milhões e nós somos unicamente 10 milhões. Repare-se que o Reino Unido tem uma população de 60 milhões e os Estados Unidos da América à volta de 300 milhões. Com isto quero dizer o quê? Não vejo os ingleses a adoptar Acordos com os americanos, australianos e ninguém para retirar consoantes mudas como o exemplo de colour.

Os defensores afirmam que o Brasil também faz cedências ao retirar os tremas e alguns acentos que nós não usávamos. A verdade é que uma vez mais somos prejudicados pelos nossos políticos que só sabem ceder, quando se trata de diplomacia internacional, Portugal nunca tem uma posição firme e é de cedências…

Será que os portugueses querem mesmo este Acordo?!

Eu dispenso…

Aconselho a leitura do sítio na Internet e lá só é descrito as vantagens, aconselho a procurar outros sítios de posições divergentes!

6 comentários:

  1. Olá Baby Boy

    Ora bem, cá está um tema em que todos nós deviamos reflectir!
    Eu nunca abdicarei de escrever da forma em que aprendi durante os anos em que estudei.

    Acordo ortográfico..., não muito obrigado.

    Grande abraço

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  2. BBS este acordo teve cedências de ambos os lados. Pese não vá alterar a minha maneira de escrever, acho que a argumento da população não é assim tão descabido.

    Quanto aso casos que referes, são um pouco diferentes, havendo sim diferentes palavras que são usadas [elevator - lifter; taxi - cab] e não a ausências de letras da palavras, como existe entre o nosso português e o português açucarado deles [actor - ator]. O argumento é que só assim haverá uma língua unificada e suficientemente forte no contexto internacional, favorecendo também as trocas comerciais entre os países de expressão portuguesa, etc...

    Pessoalemnte julgo que esta unificação não faz muito sentido e poderíamos continuar como estamos, mas também não será esse o assunto mais premente neste momento.

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  3. Pois é,

    acho vergonhoso. Já para não falar no ensino...

    Que curso está tirando na UMa?

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  4. Eu já conhecia o acordo à algum tempo e discordo na sua grande maioria! E se for aprovado, andarei por certo, durante muito tempo a escrever de acordo com os velhos hábitos. Hábitos com H!
    Um abraço

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  5. blueminerva: O H não desaparece, só algumas vogais mudas, no entanto no "facto" não desaparece porque isso confundiria os portugueses com fato...

    il_messagero: por exemplo "paletó" no brasil... "trem"... "time"... palavras que em Portugal não se usa.. paletó é fato, time é equipa... É algo parecido...

    rui: Governo da treta que é este...


    monica: não estudo na UMa...

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  6. "l'État c'est moi"
    (está bem escrito!?)

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