quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Não à "Referendo"

via 31 da Armada

O Senhor Líder do Partido Socialista, Pinto de Sousa parece que ficou cagaçado com a ideia de referendo para o Tratado de Lisboa. Quando esse mesmo primeiro-ministro tomou pose garantiu que haveria um referendo no caso de alteração da Constituição Europeia e agora parece que as coisas mudaram.

Isto mostra que há medo ao Não à “Referendo” ou melhor é: Não há referendo?! Agora não poderá haver o primeiro “não”!

Já agora deixo um post muito interessante do 31 de Armada:

A propósito da opção pela ratificação parlamentar do tratado de Lisboa, ocorre-me perguntar se, por acaso, constasse do programa eleitoral do PS:

1. Ratificação parlamentar do tratado (em vez do prometido referendo),

2. Subida de impostos (em vez da promessa da sua não subida),

3. Incapacidade de criação de empregos (em vez da promessa da criação de 150.000), porventura o PS seria o partido mais votado? Assim de repente, lembro-me de um parlamento dissolvido por muito menos.

publicado por Rui Castro às 10:39

1 comentário:

  1. Penso que na generalidade os políticos defensores do referendo o fazem como arma de arremesso político contra o governo, veja-se o caso do AJJ. Defendo o referendo não para ter oportunidade de votar contra o Tratado de Lisboa mas porque vejo-o como uma oportunidade para que o cidadão comum tome consciência do que é a U.E. Como é que não percebendo a filosofia da UE se compreende a quantidade de subsídios recebidos pela Madeira dessa proveniência. O cidadão comum pensará que os "estrangeiros" são tontos? Às vezes pergunto-me o que pensarão os idosos, os analfabetos e a generalidade da população sobre a generosidade da Europa!

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