o Natal chega a pés largos

Como católico gostei de ler a entrevista do Padre Marcos Gonçalves no Jornal da Madeira. Este "novo" padre da Igreja do Colégio é sem dúvida uma nova mentalidade para igreja e traz discursos muito sensatos e com uma visão mais jovem. Talvez seja por ele ter nascido na mesma freguesia que eu que ache que deva passar a sua mensagem de Natal.

Aconselho a leitura da sua entrevista completa.

JM — Na nossa terra e diocese, na sua opinião, a vivência do Natal ainda é grande? Os seus valores estão a ser bem transmitidos às gerações mais jovens ou há outras influências que estão a desvirtuar o essencial?

MG — Na nossa terra o Natal é muito celebrado e toda a sua beleza nos envolve, de certo modo nos torna mais abertos e mais solidários. Toda a tradição nos reúne em volta da família e da beleza das cores, dos cheiros e dos sabores. Nascem presépios por toda a cidade e as Igrejas enchem-se de filhos que regressam para ver o Menino que nos foi dado. Falam-se de Missas do Parto e do convívio no fim das missas e tudo isso é preparação para o Natal e tudo isso deixaria de ter sentido se Ele não nascesse nos nossos gestos e nas nossas opções no primeiro dia de trabalho, depois das festas. Cada criança que nasce não conhece quem é Cristo e é urgente que quem O encontrou O anuncie e O apresente em gestos e palavras. Influências que nos desvirtuam do essencial sempre haverá e por isso é sempre necessário transmitir aos mais novos o nascimento do Menino de uma forma adequada a cada idade para que possam crescer e amadurecer na fé e fazer a experiência de um encontro que mude as suas vidas e fundamente as suas vidas na rocha inabalável que nenhuma tempestade abalará.