A resposta veio de nau... mas lá chegou!
Caro Sr. Deputado finalmente tive oportunidade para responder às suas questões/carta. Eu sinceramente penso que não foi o Senhor que esteve no meu humilde blog, penso que foi outra pessoa qualquer que colocou aqui a sua carta.
"CARTA ABERTA AOS MEMBROS DO GRUPO PARLAMENTAR DO PSD NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA QUE INTEGRAM A DELEGAÇÃO QUE VISITA A REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA EM NOVEMBRO DE 2006 Estimados Colegas Deputados: Como madeirense e eleito por voto popular por aquela Região para o mandato que actualmente desempenho da Assembleia da República cumpre-me começar por saudar a vossa iniciativa de visitar a Madeira nos próximos dias. A Madeira oferece, por uma longa tradição, um elevado padrão de hospitalidade aos seus visitantes. Assim tem sido ao longo da história quando a Ilha acolhia forasteiros que por razões de amor, ou por desamores, provinham das cortes europeias. Quando, para curas de doenças, nomes ilustres da comunidade internacional procuravam a Ilha. Ou para exílio. Ou à procura de segurança durante a II Guerra Mundial. Ou, mais antigamente, quando “já chegámos à Madeira” significava a porta de entrada na Europa cosmopolita dos viajantes em regresso à Europa provenientes de territórios do sul."
Sem dúvida, são factos históricos!
"É público e notório que esta tradição de acolhimento amigável se tem deteriorado com a governação dita “social-democrata” da Região pela sua raiz populista e demagógica. Mas a História sempre nos orientou num sentido diverso da actual deriva. E como regra o caminho da História faz sempre o seu percurso pelo que a “normalidade” será um dia reposta."
Evoluir a Madeira é acabar com a tradição de acolhimento? Não me parece basta ver a lotação dos hotéis em várias épocas do ano.
Estou seguro que, desta vez, o acolhimento que vos será dispensado honrará as boas tradições da Região. Tenho a certeza que todas as pessoas que visitam a Madeira são sempre recebidas da melhor maneira, até o Secretário-geral do seu partido foi bem recebido, quanto à manifestação que houve só demonstra o descontentamento das suas politicas relativas à educação.
"Permitam-me que vos proponha algumas sugestões. Se se tratasse de uma normal visita de turismo iria sugerir após a chegada ao aeroporto de bom nível, a utilização da via rápida para acesso ao Funchal e o conforto que permite uma estadia num dos hotéis de cinco estrelas. A possibilidade de aceder ao mar (com uma temperatura ainda acima dos 20º, nesta época do ano) ou a piscinas marítimas e de poder usufruir de uma restauração de qualidade no próprio hotel ou nos arredores conferir-vos-á comodidade e talvez acreditem, nesse momento, que o PIB da Região seja 21% acima da média do PIB do país.Sugiro-vos, porém, um programa que não esqueça as vossas responsabilidades políticas. No Funchal não poderão deixar de visitar e contactar com os habitantes da Levada dos Moinhos ou, um pouco mais afastado, da Corujeira ou ainda das Zonas Altas de Santo António, São Martinho e São Roque. Mas poderão ficar-se no Funchal por Santa Maria Maior. Em todos os casos verão que por detrás da fachada existe uma realidade de sofrimento e baixa qualidade de vida."
Eu vivi e considero-me uma pessoa da freguesia de Santa Maria Maior, existe problemas sociais como existe em todas as freguesias do país. Diga-me uma se for capaz em que não exista problemas sociais? Diga-me quantos bairros lata é que existem nessas freguesias? Quantas pessoas daí é que não tem água potável? É que não tem electricidade? Sabe? Eu agora vivo no concelho de Almada e isto sim aqui existe miséria, zonas degradadas, ruas sujas, insegurança, toda a gente à noite sente receio de ir à Costa de Caparica para não falar de se aproximar do Monte de Caparica. Isso sim é vergonhoso. E isto aqui é considerado GRANDE LISBOA. Sabia? Diga-me para onde vai o investimento público aqui? Não compreendo…
"Também não se esqueçam de pedir aos vossos assessores dados de desenvolvimento económico, social e humano da Região. Levem convosco informação estatística porque o “regime” não vos fornecerá – como sabem todo o regime absoluto convive mal com a verdade… com os factos. Verificarão que * a Região da Madeira que surge em 2º lugar no ranking das 7 regiões portuguesas, quando se usa o indicador do PIB regional per capita, surge em 5º lugar, quando se usa o índice de poder de compra concelhio, e em 7º e último lugar quando se usam os indicadores de receita e despesa dos agregados domésticos* a Região da Madeira surge, no quadro dos indicadores de conforto das famílias, como a região menos desenvolvida do país * o nível de disparidade interna na região da Madeira é mais elevado que o registado quer na outra região insular do país, a região dos Açores, quer nas regiões menos desenvolvidas do Alentejo e do Centro, quer, ainda, na outra região turística, a região do Algarve * os dados de poder de compra por município confirmam uma grande disparidade entre o Funchal (144 para uma base 100 na RAM) face aos municípios ‘adjacentes’ – para já não falar dos mais distantes – como Câmara de Lobos (53), Ribeira Brava (66), Santa Cruz (86) e Machico (70)Esta última informação encontram em documento oficial do Governo Regional (o PDES) e as três primeiras encontrarão no Estudo elaborado, sob encomenda do Governo Regional, do Prof. Augusto Mateus de Setembro de 2004 – estudo que o Governo Regional manteve “na gaveta” para que prevalecesse a “verdade” de um desenvolvimento excepcional medido por um indicador fortemente empolado por um efeito “zona franca”. Ou seja, para que prevalecesse a “glorificação do regime” e o êxito pessoal do Presidente do Governo Regional. Por esta razão as conclusões daquele estudo não foram fornecidas ao Governo da República (à altura um Governo PSD/PP) para efeitos das negociações comunitárias. Recordo-vos que da decisão comunitária para 2007/2013 resultou a saída da Região de “Objectivo 1” e a consequente perda de cerca de 50% das dotações que auferira no período anterior de programação (2000/2006). Uma perda de cerca de 500 milhões de euros!"
Eu não consigo aceder a nenhum desses documentos a nenhuma dessas estatísticas, mas se puder fornecer os dados e como foram elaborados aí sim poderei pronunciar-me.
"Nas vossas reuniões com o poder que governa a Região nos últimos trinta anos não deixem de pedir explicações para o facto de a Madeira ter os piores resultados em educação – consultem os recentes ‘rankings’ de escolas ou dados mais estruturais do INE – e os níveis mais elevados de analfabetismo do país. Questionem-no sobre o elevadíssimo número de beneficiários do Rendimento Social de Integração. Perguntem-lhes porque permanecem, trinta anos depois, tanta exclusão social e tão graves problemas de alcoolismo e tóxico-dependência. Interroguem-no sobre os graus de liberdade da sociedade civil madeirense – e lembrem-lhe que um dos traços mais marcantes do totalitarismo é justamente o completo controlo de todas as formas de expressão da sociedade. Perguntem pelas promessas de uma região digital, de uma região exportadora de inteligência ou ainda as miragens de “a Hong-Kong do Atlântico”, de uma Singapura ou tantas outras pérolas de demagogia…"
Quanto aos resultados na educação são fáceis de explicar. Diga-me uma coisa alguma vez alguém fez omoletes sem ovos? Parece-me que não… Antes não tínhamos escolas, não tínhamos infra-estruturas, agora que temos os alunos poderão se motivar e obter bons resultados. Porém ainda existe um problema a colocação dos professores, quais são os professores que são colocados na Madeira? Existe um concurso regional, no entanto vêm muitos professores do Continente contrariados (muitos que eu já tive) que estão mais tempo fora do que nas aulas. E depois como referiu em cima, eles são bem recebidos e depois o que é querem fazer? Ah querem se divertir como vários professores que tive… De quem é a culpa? Do Dr. Alberto João Jardim? Ele não pode ser professor de todos e estar em todo o lado, ele não é Deus, ele não é omnipresente. Há dias no semanário Tribuna da Madeira vinha uma entrevista da conhecida Sr.ª Mariazinha e ela dizia que era difícil controlar a farinha das suas padarias e questionava-se o quanto difícil seria a missão do Dr. Jardim.
"Ao saudarem o Presidente do Governo Regional e Presidente do PSD-Madeira não se esqueçam do epíteto que mereceu, em publicação internacional, de “cacique populista e campeão do insulto”. Lembrem-se do que chamou aos jornalistas: “bastardos, para não dizer filhos da p…”. Da forma como se referiu aos imigrantes na Ilha aos quais disse “não os quero aqui” – em contradição com o destino histórico migratório dos madeirenses. Lembrem-se dos cidadãos insultados e perseguidos nos seus empregos e nas suas vidas particulares. Recordem-lhe a forma como tratou o actual Presidente da República e todos os Primeiros-Ministros e Ministros das Finanças de Portugal. Não recuem na pergunta sobre o que pensa do vosso líder nacional. Aproveitem para lhe perguntar o que pensa dos Deputados à Assembleia da República e o que pensa dessa “Casa da Democracia”. É escusado perguntar-lhe o que pensa de outras instituições do nosso Estado de Direito: o Tribunal Constitucional, o Tribunal de Contas, o Governador do Banco de Portugal, a Comissão Nacional de Eleições…"
Isto aqui sim é pura demagogia, porque cada pessoa tem a sua opinião como o Sr. Deputado terá a ideia que a Assembleia Regional não serve para nada e os insultos que gostaria de gritar para o Dr. Alberto. Sabe? O Dr. Alberto João Jardim não mostra a hipocrisia que a maioria dos políticos em Portugal mostram. Esses são capazes de abraçar num momento como no outro apunhalar. Sinceramente… Faça uma auto-reflexão.
"Se o estilo e a prática do vosso anfitrião merecem, no vosso douto entendimento, acolhimento na família social-democrata então saúdem-no respeitosamente."
Eu não compreendo se o Presidente do Governo Regional é assim tão mau como é possível ter tantos títulos de mérito a nível da União Europeia? Foram comprados ou houve algum leilão?
"E ainda respeitosamente, se algum economista fizer parte da vossa delegação, façam um exercício (impossível) de lhe explicar o que significa rigor e responsabilidade em política económica. Expliquem-lhe que aquilo que ele faz não tem nada a ver com Keynes – mesmo numa versão de pacotilha – como ele invoca. Expliquem-lhe os efeitos perversos de excesso de despesa pública em contextos de economia aberta. Perguntem-lhe o que pensa da consolidação orçamental, do controlo do défice. Expliquem-lhe o ónus do endividamento desregrado. Peçam-lhe para confirmar se a dívida pública directa e indirecta da Região Autónoma da Madeira estará já entre 250 e 400 milhões de contos! Perguntem-lhe porque é que o turismo está hoje mais desqualificado na Madeira. E expliquem-lhe a importância económica do conhecimento, da formação… Questionem-no sobre o custo-benefício dos apoios gigantescos ao desporto profissional “estrangeirado” e sobre a racionalidade dos apoios públicos a um jornal sem expressão pública relevante como é o Jornal da Madeira. Expliquem-lhe que tais utilizações de dinheiros públicos são intoleráveis num Estado de Direito, num país civilizado… E se querem ver “deitar dinheiro ao mar” vão à Marina do Lugar de Baixo. E se além de esbanjamento querem ver um crime ambiental vão ao Jardim do Mar – se não puderem ir peçam para visionar o documentário da “Save the Waves” e talvez possam subscrever comigo um desafio à RTP-Madeira para passar, obrigatoriamente por dever de ética e de serviço público, aquele documentário."
A minha área de formação não é a Economia porém eu sugiro que visite um site sobre o quanto a Madeira foi explorada pelos Monarcas e depois pelos homens do Cooperativismo esses do Estado Novo, http://alb.alberto.googlepages.com/deveehaver.
O pouco que sei da história Mundial existiu algo que chamou o New Deal para que depois se pudesse dar oportunidade a várias empresas de desenvolver e crescer. O turismo na Madeira está desqualificado? Desculpe mas eu gostaria de perceber o que quer dizer com desqualificado, pois na Pérola do Atlântico a maioria dos turistas são idosos que procuram os encantos da ilha. Isso é desqualificado? Se formos aquela região ainda com nome Árabe poderá verificar que é turismo jovem que quer estragar e não gastar dinheiro isso é turismo qualificado? Não compreendo… No desporto tenta-se acabar com a sua insularidade e dar visão à Madeira imagine o que era ter um Marítimo na Liga dos Campeões? Haveria mais a divulgação da Madeira por esse Mundo fora. Como no futebol é muito difícil de acontecer existe em outros desportos que temos essa visibilidade. ou acha que a visibilidade que o desporto dá da Madeira é mau lá fora? Quanto à Marina do Lugar de Baixo é culpa do Dr. Alberto João? Foi ele que fez os estudos? Dinheiro deitado fora? Ou melhor como diz “deitado ao mar”? Vou pensar com o Sr. Deputado pensa… Para si a Madeira ainda tinha carros de bois? Estradas? Vias Rápidas? Não… Faríamos tudo em veredas e levadas? Certo? Ou melhor tínhamos as estradas regionais faríamos Funchal até à Ribeira Brava em 3 ou 4 horas? E agora fazemos em 15 minutos… De facto tudo que é feito na Madeira é obra do Diabo para a oposição. Para mim e para todos os madeirenses, sim esses verdadeiros madeirenses acham que são obras de DEUS.
"Da minha parte dou-vos sinceros votos de boa estadia na terra onde nasci e onde tenho o privilégio de residir. Saudações democráticas"
Tenho algumas conclusões a fazer. Eu sou unicamente um MADEIRENSE que tenta ver a realidade e perceber, eu não defendo a maioria dos militantes do PSD, até porque eu acho que o Dr. Alberto João Jardim é uma grande pessoa e um grande líder porém aqueles que vêm em seu reboque não valem nada. Esses que o senhor pensa, desde o líder da bancada da Assembleia Regional do PSD e aquele que bate na mulher… Esses que enriqueceram à sua custa do poder, esses eu não os irei defender. Eu defendo é a minha TERRA… a minha ILHA… a minha PÉROLA DO ATLÂNTICO… E sinceramente não vejo ninguém que a possa defender melhor que o Dr. Alberto João Jardim.
Não peço que defenda o Dr. Alberto João Jardim, mas sim que defenda a MADEIRA e se for preciso ir contra o seu PARTIDO!
Saudações democráticas.
MADEIRA SEMPRE...
Caro Sr. Deputado finalmente tive oportunidade para responder às suas questões/carta. Eu sinceramente penso que não foi o Senhor que esteve no meu humilde blog, penso que foi outra pessoa qualquer que colocou aqui a sua carta.
"CARTA ABERTA AOS MEMBROS DO GRUPO PARLAMENTAR DO PSD NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA QUE INTEGRAM A DELEGAÇÃO QUE VISITA A REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA EM NOVEMBRO DE 2006 Estimados Colegas Deputados: Como madeirense e eleito por voto popular por aquela Região para o mandato que actualmente desempenho da Assembleia da República cumpre-me começar por saudar a vossa iniciativa de visitar a Madeira nos próximos dias. A Madeira oferece, por uma longa tradição, um elevado padrão de hospitalidade aos seus visitantes. Assim tem sido ao longo da história quando a Ilha acolhia forasteiros que por razões de amor, ou por desamores, provinham das cortes europeias. Quando, para curas de doenças, nomes ilustres da comunidade internacional procuravam a Ilha. Ou para exílio. Ou à procura de segurança durante a II Guerra Mundial. Ou, mais antigamente, quando “já chegámos à Madeira” significava a porta de entrada na Europa cosmopolita dos viajantes em regresso à Europa provenientes de territórios do sul."
Sem dúvida, são factos históricos!
"É público e notório que esta tradição de acolhimento amigável se tem deteriorado com a governação dita “social-democrata” da Região pela sua raiz populista e demagógica. Mas a História sempre nos orientou num sentido diverso da actual deriva. E como regra o caminho da História faz sempre o seu percurso pelo que a “normalidade” será um dia reposta."
Evoluir a Madeira é acabar com a tradição de acolhimento? Não me parece basta ver a lotação dos hotéis em várias épocas do ano.
Estou seguro que, desta vez, o acolhimento que vos será dispensado honrará as boas tradições da Região. Tenho a certeza que todas as pessoas que visitam a Madeira são sempre recebidas da melhor maneira, até o Secretário-geral do seu partido foi bem recebido, quanto à manifestação que houve só demonstra o descontentamento das suas politicas relativas à educação.
"Permitam-me que vos proponha algumas sugestões. Se se tratasse de uma normal visita de turismo iria sugerir após a chegada ao aeroporto de bom nível, a utilização da via rápida para acesso ao Funchal e o conforto que permite uma estadia num dos hotéis de cinco estrelas. A possibilidade de aceder ao mar (com uma temperatura ainda acima dos 20º, nesta época do ano) ou a piscinas marítimas e de poder usufruir de uma restauração de qualidade no próprio hotel ou nos arredores conferir-vos-á comodidade e talvez acreditem, nesse momento, que o PIB da Região seja 21% acima da média do PIB do país.Sugiro-vos, porém, um programa que não esqueça as vossas responsabilidades políticas. No Funchal não poderão deixar de visitar e contactar com os habitantes da Levada dos Moinhos ou, um pouco mais afastado, da Corujeira ou ainda das Zonas Altas de Santo António, São Martinho e São Roque. Mas poderão ficar-se no Funchal por Santa Maria Maior. Em todos os casos verão que por detrás da fachada existe uma realidade de sofrimento e baixa qualidade de vida."
Eu vivi e considero-me uma pessoa da freguesia de Santa Maria Maior, existe problemas sociais como existe em todas as freguesias do país. Diga-me uma se for capaz em que não exista problemas sociais? Diga-me quantos bairros lata é que existem nessas freguesias? Quantas pessoas daí é que não tem água potável? É que não tem electricidade? Sabe? Eu agora vivo no concelho de Almada e isto sim aqui existe miséria, zonas degradadas, ruas sujas, insegurança, toda a gente à noite sente receio de ir à Costa de Caparica para não falar de se aproximar do Monte de Caparica. Isso sim é vergonhoso. E isto aqui é considerado GRANDE LISBOA. Sabia? Diga-me para onde vai o investimento público aqui? Não compreendo…
"Também não se esqueçam de pedir aos vossos assessores dados de desenvolvimento económico, social e humano da Região. Levem convosco informação estatística porque o “regime” não vos fornecerá – como sabem todo o regime absoluto convive mal com a verdade… com os factos. Verificarão que * a Região da Madeira que surge em 2º lugar no ranking das 7 regiões portuguesas, quando se usa o indicador do PIB regional per capita, surge em 5º lugar, quando se usa o índice de poder de compra concelhio, e em 7º e último lugar quando se usam os indicadores de receita e despesa dos agregados domésticos* a Região da Madeira surge, no quadro dos indicadores de conforto das famílias, como a região menos desenvolvida do país * o nível de disparidade interna na região da Madeira é mais elevado que o registado quer na outra região insular do país, a região dos Açores, quer nas regiões menos desenvolvidas do Alentejo e do Centro, quer, ainda, na outra região turística, a região do Algarve * os dados de poder de compra por município confirmam uma grande disparidade entre o Funchal (144 para uma base 100 na RAM) face aos municípios ‘adjacentes’ – para já não falar dos mais distantes – como Câmara de Lobos (53), Ribeira Brava (66), Santa Cruz (86) e Machico (70)Esta última informação encontram em documento oficial do Governo Regional (o PDES) e as três primeiras encontrarão no Estudo elaborado, sob encomenda do Governo Regional, do Prof. Augusto Mateus de Setembro de 2004 – estudo que o Governo Regional manteve “na gaveta” para que prevalecesse a “verdade” de um desenvolvimento excepcional medido por um indicador fortemente empolado por um efeito “zona franca”. Ou seja, para que prevalecesse a “glorificação do regime” e o êxito pessoal do Presidente do Governo Regional. Por esta razão as conclusões daquele estudo não foram fornecidas ao Governo da República (à altura um Governo PSD/PP) para efeitos das negociações comunitárias. Recordo-vos que da decisão comunitária para 2007/2013 resultou a saída da Região de “Objectivo 1” e a consequente perda de cerca de 50% das dotações que auferira no período anterior de programação (2000/2006). Uma perda de cerca de 500 milhões de euros!"
Eu não consigo aceder a nenhum desses documentos a nenhuma dessas estatísticas, mas se puder fornecer os dados e como foram elaborados aí sim poderei pronunciar-me.
"Nas vossas reuniões com o poder que governa a Região nos últimos trinta anos não deixem de pedir explicações para o facto de a Madeira ter os piores resultados em educação – consultem os recentes ‘rankings’ de escolas ou dados mais estruturais do INE – e os níveis mais elevados de analfabetismo do país. Questionem-no sobre o elevadíssimo número de beneficiários do Rendimento Social de Integração. Perguntem-lhes porque permanecem, trinta anos depois, tanta exclusão social e tão graves problemas de alcoolismo e tóxico-dependência. Interroguem-no sobre os graus de liberdade da sociedade civil madeirense – e lembrem-lhe que um dos traços mais marcantes do totalitarismo é justamente o completo controlo de todas as formas de expressão da sociedade. Perguntem pelas promessas de uma região digital, de uma região exportadora de inteligência ou ainda as miragens de “a Hong-Kong do Atlântico”, de uma Singapura ou tantas outras pérolas de demagogia…"
Quanto aos resultados na educação são fáceis de explicar. Diga-me uma coisa alguma vez alguém fez omoletes sem ovos? Parece-me que não… Antes não tínhamos escolas, não tínhamos infra-estruturas, agora que temos os alunos poderão se motivar e obter bons resultados. Porém ainda existe um problema a colocação dos professores, quais são os professores que são colocados na Madeira? Existe um concurso regional, no entanto vêm muitos professores do Continente contrariados (muitos que eu já tive) que estão mais tempo fora do que nas aulas. E depois como referiu em cima, eles são bem recebidos e depois o que é querem fazer? Ah querem se divertir como vários professores que tive… De quem é a culpa? Do Dr. Alberto João Jardim? Ele não pode ser professor de todos e estar em todo o lado, ele não é Deus, ele não é omnipresente. Há dias no semanário Tribuna da Madeira vinha uma entrevista da conhecida Sr.ª Mariazinha e ela dizia que era difícil controlar a farinha das suas padarias e questionava-se o quanto difícil seria a missão do Dr. Jardim.
"Ao saudarem o Presidente do Governo Regional e Presidente do PSD-Madeira não se esqueçam do epíteto que mereceu, em publicação internacional, de “cacique populista e campeão do insulto”. Lembrem-se do que chamou aos jornalistas: “bastardos, para não dizer filhos da p…”. Da forma como se referiu aos imigrantes na Ilha aos quais disse “não os quero aqui” – em contradição com o destino histórico migratório dos madeirenses. Lembrem-se dos cidadãos insultados e perseguidos nos seus empregos e nas suas vidas particulares. Recordem-lhe a forma como tratou o actual Presidente da República e todos os Primeiros-Ministros e Ministros das Finanças de Portugal. Não recuem na pergunta sobre o que pensa do vosso líder nacional. Aproveitem para lhe perguntar o que pensa dos Deputados à Assembleia da República e o que pensa dessa “Casa da Democracia”. É escusado perguntar-lhe o que pensa de outras instituições do nosso Estado de Direito: o Tribunal Constitucional, o Tribunal de Contas, o Governador do Banco de Portugal, a Comissão Nacional de Eleições…"
Isto aqui sim é pura demagogia, porque cada pessoa tem a sua opinião como o Sr. Deputado terá a ideia que a Assembleia Regional não serve para nada e os insultos que gostaria de gritar para o Dr. Alberto. Sabe? O Dr. Alberto João Jardim não mostra a hipocrisia que a maioria dos políticos em Portugal mostram. Esses são capazes de abraçar num momento como no outro apunhalar. Sinceramente… Faça uma auto-reflexão.
"Se o estilo e a prática do vosso anfitrião merecem, no vosso douto entendimento, acolhimento na família social-democrata então saúdem-no respeitosamente."
Eu não compreendo se o Presidente do Governo Regional é assim tão mau como é possível ter tantos títulos de mérito a nível da União Europeia? Foram comprados ou houve algum leilão?
"E ainda respeitosamente, se algum economista fizer parte da vossa delegação, façam um exercício (impossível) de lhe explicar o que significa rigor e responsabilidade em política económica. Expliquem-lhe que aquilo que ele faz não tem nada a ver com Keynes – mesmo numa versão de pacotilha – como ele invoca. Expliquem-lhe os efeitos perversos de excesso de despesa pública em contextos de economia aberta. Perguntem-lhe o que pensa da consolidação orçamental, do controlo do défice. Expliquem-lhe o ónus do endividamento desregrado. Peçam-lhe para confirmar se a dívida pública directa e indirecta da Região Autónoma da Madeira estará já entre 250 e 400 milhões de contos! Perguntem-lhe porque é que o turismo está hoje mais desqualificado na Madeira. E expliquem-lhe a importância económica do conhecimento, da formação… Questionem-no sobre o custo-benefício dos apoios gigantescos ao desporto profissional “estrangeirado” e sobre a racionalidade dos apoios públicos a um jornal sem expressão pública relevante como é o Jornal da Madeira. Expliquem-lhe que tais utilizações de dinheiros públicos são intoleráveis num Estado de Direito, num país civilizado… E se querem ver “deitar dinheiro ao mar” vão à Marina do Lugar de Baixo. E se além de esbanjamento querem ver um crime ambiental vão ao Jardim do Mar – se não puderem ir peçam para visionar o documentário da “Save the Waves” e talvez possam subscrever comigo um desafio à RTP-Madeira para passar, obrigatoriamente por dever de ética e de serviço público, aquele documentário."
A minha área de formação não é a Economia porém eu sugiro que visite um site sobre o quanto a Madeira foi explorada pelos Monarcas e depois pelos homens do Cooperativismo esses do Estado Novo, http://alb.alberto.googlepages.com/deveehaver.
O pouco que sei da história Mundial existiu algo que chamou o New Deal para que depois se pudesse dar oportunidade a várias empresas de desenvolver e crescer. O turismo na Madeira está desqualificado? Desculpe mas eu gostaria de perceber o que quer dizer com desqualificado, pois na Pérola do Atlântico a maioria dos turistas são idosos que procuram os encantos da ilha. Isso é desqualificado? Se formos aquela região ainda com nome Árabe poderá verificar que é turismo jovem que quer estragar e não gastar dinheiro isso é turismo qualificado? Não compreendo… No desporto tenta-se acabar com a sua insularidade e dar visão à Madeira imagine o que era ter um Marítimo na Liga dos Campeões? Haveria mais a divulgação da Madeira por esse Mundo fora. Como no futebol é muito difícil de acontecer existe em outros desportos que temos essa visibilidade. ou acha que a visibilidade que o desporto dá da Madeira é mau lá fora? Quanto à Marina do Lugar de Baixo é culpa do Dr. Alberto João? Foi ele que fez os estudos? Dinheiro deitado fora? Ou melhor como diz “deitado ao mar”? Vou pensar com o Sr. Deputado pensa… Para si a Madeira ainda tinha carros de bois? Estradas? Vias Rápidas? Não… Faríamos tudo em veredas e levadas? Certo? Ou melhor tínhamos as estradas regionais faríamos Funchal até à Ribeira Brava em 3 ou 4 horas? E agora fazemos em 15 minutos… De facto tudo que é feito na Madeira é obra do Diabo para a oposição. Para mim e para todos os madeirenses, sim esses verdadeiros madeirenses acham que são obras de DEUS.
"Da minha parte dou-vos sinceros votos de boa estadia na terra onde nasci e onde tenho o privilégio de residir. Saudações democráticas"
Tenho algumas conclusões a fazer. Eu sou unicamente um MADEIRENSE que tenta ver a realidade e perceber, eu não defendo a maioria dos militantes do PSD, até porque eu acho que o Dr. Alberto João Jardim é uma grande pessoa e um grande líder porém aqueles que vêm em seu reboque não valem nada. Esses que o senhor pensa, desde o líder da bancada da Assembleia Regional do PSD e aquele que bate na mulher… Esses que enriqueceram à sua custa do poder, esses eu não os irei defender. Eu defendo é a minha TERRA… a minha ILHA… a minha PÉROLA DO ATLÂNTICO… E sinceramente não vejo ninguém que a possa defender melhor que o Dr. Alberto João Jardim.
Não peço que defenda o Dr. Alberto João Jardim, mas sim que defenda a MADEIRA e se for preciso ir contra o seu PARTIDO!
Saudações democráticas.
MADEIRA SEMPRE...
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